A câmara de liquidação Núclea passou a operar na nnuvem. A empresa investiu na migração da registradora C3, de processadores físicos terceirizados, para o ambiente totalmente em cloud, aumentando a eficiência e o controle das operações.
De fevereiro de 2023 a janeiro deste ano, a empresa liquidou R$ 2,11 bilhões em 672 cessões de carteiras de crédito em 134,5 milhões de parcelas de 153 instituições financeiras clientes. A infraestrutura permite que o serviço seja prestado com mais eficiência, segundo a empresa.
"Por termos eliminado o intermediário, que fornecia a infraestrutura técnica que permitia o acesso ao órgão regulador, temos a liberdade de fazer o gerenciamento do serviço assim que a demanda chega, tendo contato diretamente com a autarquia e acelerando os processos", explica Minori Oka, Superintendente-Executivo de Arquitetura e Sistemas de Tecnologia da Informação da Núclea.
A migração para nuvem também agiliza a escalabilidade do serviço que a Núclea presta ao mercado. "Antes, dependíamos da instalação de novas máquinas físicas para ampliar a capacidade de processamento da liquidação dos ativos, além de depender de disponibilidade do prestador desses serviços para qualquer expansão. Agora, essa dinâmica é automática, dependendo exclusivamente da Núclea", detalha Minori.
Para migração para a nuvem, a Núclea escolheu a Amazon Web Services (AWS), que tem sido a oferta de nuvem mais abrangente e amplamente adotada do mundo, pela sua transparência na adequação dos servidores às demandas do órgão regulador.
A segurança também é um diferencial do sistema em nuvens adotado pela Núclea. "Temos muitas camadas de acesso que reforçam a proteção dos dados que transitam pelo novo sistema, que tem a chancela da autarquia. Escolhemos a AWS porque mostrou a disponibilidade em se adequar às necessidades específicas desse projeto, adicionando sua expertise e flexibilidade ao ecossistema", explica Minori.
A empresa já iniciou as atividades com essa tecnologia mais ágil e inovadora, que possui as autorizações necessárias. "O pioneirismo no País é a consolidação da confiança que conquistamos em mais de 20 anos de atuação", destaca Minori. O novo modelo do serviço é mais uma inovação da Núclea que está expandindo o portfólio para o registro de novos ativos, como de Letras de Crédito Agronegócio (LCAs), Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), Notas de Crédito à Exportação (NCEs), Cédulas de Crédito de Exportação (CCEs) e Cédulas do Produto Rural (CPR).