A CSU CardSystem, processadora de cartões de crédito e fornecedora de serviços de contact center, anunciou os resultados preliminares do primeiro trimestre, com uma receita de R$ 106,1 milhões, crescimento de 20,2% na comparação com o mesmo período de 2008.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 20,3 milhões no acumulado de janeiro a março, alta de 35,3% em relação ao primeiro trimestre do ano pasado. Já o lucro líquido da companhia teve incremento de 168,8% na mesma comparação, saltando para R$ 4,3 milhões.
Os resultados são fruto da reestruturação realizada na unidade Telesystem, que responde pelas operações de contact center, para a qual foi criada uma nova topologia operacional que tornou a unidade mais eficiente e manteve sua tendência de melhora na rentabilidade, segundo a empresa.
De acordo com Décio Burd, diretor de Relações com Investidores da CSU, a nova topologia de operação já está em pleno funcionamento na unidade de Recife, inaugurada no segundo semestre do ano passado, e que representa 28% dos pontos de atendimento (PAs). "Recriamos o conceito de contact center em Recife e esse modelo agora será replicado nas outras unidades. O próximo passo será reformular completamente o atual site de Alphaville", explicou.
O executivo acrescenta que, no primeiro trimestre, a companhia adotou maior agressividade comercial e a idéia é superar o desempenho de 2008, quando a TeleSystem fechou oito novos contratos, com empresas como Claro, HSBC, NET, TIM, Carrefour, TVA, Porto Seguro e Azul Linhas Aéreas.
"Para enfrentar o momento desafiador que está sendo o ano de 2009, a CSU reforçou seu time comercial, que opera de forma integrada e agressivamente", afirmou o diretor de Relações com Investidores da CSU.
Segundo Burd, a crise econômica mundial não afetou o crescimento da base de cartões processados pela CardSystem, negócio mais rentável da companhia. "Ao contrário, estamos observando uma demanda maior por crédito e, consequentemente, por solicitação e ativação de cartões. Esse mercado ainda não é maduro no país e o cartão é, cada vez mais, a forma mais segura e garantida para o consumidor adquirir bens", ressaltou.
A base de cartões processados pela CSU finalizou o primeiro trimestre em 20,8 milhões, uma expansão de 18,2% na comparação com os 17,6 milhões do fim de março de 2008.
A empresa enfatizou que o aumento da base de cartões processados pela CSU é decorrência do crescimento orgânico de contratos já existentes e da assinatura de novos contratos, especialmente de cartões híbridos (private labels bandeirados e de uso amplo) para grandes redes de varejo.
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