O Facebook, que reporta diariamente 26 bilhões de conteúdos processados, 2 trilhões de cliques e mais de 400 milhões de visitas, despontou no mundo digital como a maior e principal mídia colaborativa. Por outro lado, vem atraindo malfeitores virtuais e cibercriminosos em número compatível com o seu gigantismo.
Empresas especializadas em segurança da informação, entre elas a Norton, aconselham as vítimas de conteúdo malicioso nas mídias sociais a "limpar" o perfil por meio da remoção dos posts ofensivos e das aplicações duvidosas do seu mural, além de mudar a senha de acesso.
A fornecedora de software também recomenda a familiarização com a área de configurações do Facebook. "Nela, é possível saber as melhores práticas para manter a privacidade da sua página e segurança da sua rede de uma forma geral", afirma a empresa, em comunicado.
Mas a melhor estratégia contra crimes na Internet ainda é a prevenção e a busca permanente por informações, uma vez que, segundo a Norton, os criminosos virtuais estão sempre se reinventando e criando novas armadilhas.
A fornecedora elaborou um ranking com riscos e cuidados para que usuários se previnam contra armadilhas nas redes socais. Confira.
1. Curtir e compartilhar – o usuário é estimulado a curtir e compartilhar certo conteúdo em troca de prêmio ou acesso. Em uma variação, a pessoa é direcionada a formulário ao endossar determinada informação. Cada questionário respondido rende ao autor da enquete comissão que varia entre US$ 0,50 e US$ 20. O moderador ganha o "direito" de acessar informações sigilosas. Ao identificar uma ameaça desse tipo, as pessoas podem reportar e marcar o conteúdo como Spam, informando ao Facebook.
2. Curtir conteúdos invisíveis – Ao acessar alguma informação, o usuário pode estar curtindo um conteúdo invisível que pode ser danoso. Ao clicar em link para assistir a um vídeo, por exemplo, o usuário pode estar dando um "Like" em outro conteúdo. Portanto, cuidado no acesso aos links e no teor das mensagens, principalmente as que promovem imagens e vídeos.
3. Aplicações maliciosas – o público é induzido a instalar aplicações maliciosas por acreditarem que são indicadas pelo Facebook. Porém, ao acessar um conteúdo duvidoso, o usuário permite que o fraudador acesse o seu perfil e publique informações a partir dele. Atenção redobrada para Apps que demandam muitas permissões e questionam demais. Na dúvida, não instale nada.
4. Colar endereços na barra de navegação – cuidado ao copiar e colar links no browser, principalmente a partir do domínio do Facebook. Essa forma de contaminação tem muitas variantes. Basicamente, o script utiliza de forma incorreta a sessão iniciada e divulga, repetidamente, iniciativas que o usuário não permitiu aos seus amigos. A dica é nunca copiar e colar endereços na barra de navegação, mesmo quando a informação vem de conhecidos. Opte por abrir nova página.
5. Marcar imagens e fotos – atenção com tag (marcação) de amigos em fotos, imagens e mensagens. Ao ser "apontada", a pessoa recebe e-mail com notificação e corre risco ao clicar para saber a qual mensagem foi atrelada. Existem três orientações nesses casos: direcionar o perfil à lista pessoal de bloqueados, desabilitar a marcação na imagem que direciona ao seu perfil e revisar a própria configuração para a ação.
6. Phishing – entre outras formas, pode aparecer em mensagens falsas que sinalizem que o perfil tem um pedido pendente de um amigo ou, então, que a página pessoal foi excluída. Ao clicar no link, a pessoa é direcionada a página falsa que imita o endereço original da rede social. Acessar a rede social pela página oficial é a melhor opção.
7. Enviar brincadeiras pelas redes – repassar pela web correntes com informações engraçadas, piadas e brincadeiras traz resultados negativos mesmo que não contenham links maliciosos. Além de divulgar spams e fatos que podem ser falsos, o usuário e sua rede de contatos ficam suscetíveis a outros malefícios.