A Linx, fabricante brasileira de software de gestão para o setor varejista, encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 15 milhões, o que representa uma expansão de 9,3% na comparação trimestral anual. A receita operacional bruta atingiu R$ 117,2 milhões, aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 28,8 milhões, 23,6% acima do obtido em igual período do ano passado. A margem Ebitda foi de 27,4%, 80 pontos base abaixo do primeiro trimestre de 2014. Normalmente, o primeiro trimestre é sazonalmente mais fraco em margem, fruto principalmente do dissídio aplicado em São Paulo em 1º de janeiro.
Segundo o informe de resultados, a receita operacional bruta é fruto da combinação das receitas recorrente e de serviços, ambas mantendo a tendência de alta verificada em trimestres anteriores. A receita com serviços no trimestre cresceu 27,9%, se comparado ao do período do ano anterior, e atingiu R$ 22,1 milhões. Já a receita recorrente atingiu R$ 95 milhões, com crescimento de 26,8% sobre o período de janeiro a março de 2014, e equivalente a 81,1% da receita bruta. Este resultado é atribuído pela empresa à continuidade de sua estratégia que combina aumento de faturamento nos atuais clientes e de comercialização das chamadas "ofertas cross", vendas para novos clientes e consolidação dos resultados de aquisições passadas.
Segundo Dennis Herszkowicz, CFO da Linx, o resultado demonstra que, apesar da deterioração do cenário econômico nos últimos meses, o que inclui o próprio varejo, a Linx segue conquistando novos clientes, aumentando o tíquete médio e utilizando aquisições para alocar investimentos em verticais, geografias e tecnologias que ajudem a manter o bom desempenho da receita.