Chamado de Sistema Integrado de Gestão em Saúde (SIGS), o projeto, que envolve dezenas de municípios da 6ª Coordenadoria Regional de Saúde de Passo Fundo, terá participação do governo do Rio Grande do Sul para fornecer aos municípios toda a infraestrutura de sistemas e data center. A proposta é modernizar a rede pública de saúde, qualificando e agilizando o atendimento ao cidadão.
O investimento alia novas unidades de saúde com equipes de atenção completas (médicos, agentes, enfermeiros, dentistas) e medicamentos básicos à TI, que permite registrar na nuvem as informações clínicas dos pacientes, por meio do Prontuário Eletrônico InterSystems TrakCare.
A implantação do SIGS vai integrar a área de saúde que compreende a região de Passo Fundo, incluindo hospitais, UPAS e laboratórios, totalizando milhares de usuários profissionais de todas a áreas da saúde. Assim, os processos ficam padronizados para melhor controle dos serviços prestados, possibilitando que todo o acompanhamento do paciente seja registrado e atualizado no sistema, desde a porta de entrada em uma unidade de atenção básica até um complexo procedimento cirúrgico que ele possa precisar.
Para o CEO da InterSystems na América Latina, Carlos Eduardo Nogueira, a integração permite disponibilizar dados clínicos dos pacientes para toda a rede, iniciando um ciclo de uso inteligente destas informações para prevenir doenças e traçar diagnósticos muito mais precisos e embasados. Ele também destaca as vantagens para o governo. "O projeto ajudará a racionalizar custos ao reduzir drasticamente o número de internações — já que se pode atuar de forma preventiva às doenças — e ao diminuir o número de pedidos de exames, pois em caso de perda, não é preciso repeti-los já que eles ficam registrados no sistema", afirma.
O InterSystems TrakCare registra todo o histórico da saúde do paciente, desde cadastro até exames realizados, medicação e doenças crônicas. Ele possibilita ainda que a equipe médica tenha acesso a essas informações em qualquer unidade de saúde em que o cidadão for atendido.
Nogueira explica que "ao eliminar o prontuário em papel, dando lugar à automatização, o atendimento também fica menos burocrático, trazendo mais dignidade ao cidadão e contribuindo para multiplicar serviços e melhorar os índices de qualidade. Por meio do banco de dados gerado por essas informações será possível também traçar o perfil sanitário da região e do município".
O SIGS, previsto para ser concluído até o final de 2014, deve gerar grande economia para o governo do Rio Grande do Sul, já que será reduzido o uso de prontuários em papel e de pedidos de exames e também a melhoria da gestão dos medicamentos.