Quanto um varejista perde em vendas online?

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As lojas virtuais investem continuamente para atrair possíveis clientes aos seus sites. Mas será que a verba está sendo aproveitada e trazendo o retorno esperado?

Não adianta gerar leads aos montes e não transformá-los em clientes por motivos técnicos, ainda mais em tempos de estagnação econômica. Vemos continuamente exemplos de e-commerce que até oferecem preços atrativos, mas não conseguem realizar a venda por falta de infraestrutura ou ferramentas ineficientes.

A performance de uma loja virtual é medida por meio de taxas de abertura e cliques em produtos ou no carrinho, mas a principal medição é a taxa de aprovação das compras feitas por cartões de crédito, que podem chegar a até 90% do total das transações realizadas nos sites. No Brasil, esse índice é de 70%, em média, enquanto ultrapassa os 90% nos Estados Unidos.

Principalmente durante a crise, o comerciante não pode se dar ao luxo de perder clientes. A Black Friday e o Natal, as datas mais importantes para o segmento se aproximam. Por isso, é agora o momento de investir em infraestrutura, como uma boa hospedagem que suporte o tráfego e um gateway de pagamento que disponha de recursos para aumentar a conversão.

Uma funcionalidade fundamental para "recuperar" vendas não realizadas é a retentativa de pagamentos com um gateway multiadquirente. Com ela, cada transação negada por um adquirente devido a problemas técnicos – como indisponibilidade, intermitência ou mesmo demora no tempo de resposta – é enviada automaticamente para outra credenciadora, que autoriza o pagamento.

Além deste, existem outros recursos nativos dos gateways como o de divisão do valor em multimeios (cartão e boleto) e pagamento por um clique que, juntos, aumentam a taxa de conversão em até 25%, um volume relevante para um mercado que fatura milhões.

O e-commerce é um segmento que, na contramão da economia e do varejo físico, deve crescer de 20% a 30% neste ano por proporcionar uma compra com segurança, comodidade e, principalmente, o menor preço. Às lojas, basta fazerem sua parte: investir para não perder público por ineficiência.

Guilherme Pizzini, diretor da MundiPagg.

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