Estabelecer uma rede comunitária de uso público de internet com tecnologia sem fio, como WiMax e WiMesh, é uma das idéias defendidas em caráter pessoal por Rogério Santanna, secretário de Logística e Tecnologia da Informação da Casa Civil, com forma de possibilitar acesso à internet às classes de baixa renda.
O projeto deveria incluir o governo, provedores de acesso, prefeituras e a comunidade privada para haver uma cooperação no compartilhamento da rede, onde quem mais oferecesse recursos receberia mais tráfego.
Uma experiência nesse sentido está sendo desenvolvida pela Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, e a HP, chamada de Our Grid, onde o acesso é aberto.
?Temos de mobilizar a comunidade para resgatar as regiões condenadas à desconexão eterna?, afirmou o secretário, referindo-se se não só às cidades distantes dos grandes centros, mas também as periferias e favelas das grandes cidades.
Santanna defende também um plano nacional de difusão da banda larga, onde uma das prioridades seria o uso em educação. ?Temos que ter 100% das escolas, hospitais públicos e a maioria das prefeituras conectadas em banda larga?.
Disse ainda que o Brasil tem apenas 2,6 mil municípios com acesso à banda larga através de acesso XDSL, a maioria com baixa velocidade. ?Temos que ter banda larga com no mínimo 2 Mb?, enfatizou.