CITS fecha 2005 com recorde de resultados

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Uma reestruturação de gestão com ênfase em governança corporativa foi a estratégia adotada em 2005 pelo CITS ? Centro Internacional de Tecnologia de Software, pólo do Parque de Software de Curitiba, e que vai permitir que feche o ano como um dos três melhores em competência dos institutos privados de pesquisa do Brasil, e também o de melhor situação econômico-financeira da área de tecnologia da informação e comunicação. E, para consolidar isso, iniciará 2006 com três novos clientes.

"Para retomar o caminho do crescimento foi necessário não só continuar a produzir produtos e serviços com qualidade, mas ampliar a carteira de parceiros do setor de tecnologia da informação, buscando outras entidades e empresas que não se beneficiam de incentivos fiscais através da Lei de Informática", afirma o presidente do conselho de administração, Marcos Mazoni, também presidente da Celepar, a empresa de processamento de dados do governo do Paraná.

Como resultado, o faturamento que estava orçado em R$ 15 milhões atingirá um recorde de R$ 21,5 milhões, obtido em cerca de 90% da iniciativa privada; o pessoal evoluiu para 250 funcionários, apenas 30 deles em funções administrativas, sendo o restante de engenheiros e analistas de sistemas; e a competência técnica e de gestão é reconhecida por entidades como a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), que neste ano aprovou três dos seis projetos apresentados pelo CITS, dois deles de grande porte, acima de R$ 1 milhão.

Guilherme Lorenzi, coordenador-executivo do centro, salienta que não apenas a receita, mas todos os outros resultados tiveram evolução positiva, ao contrário de dois anos atrás, quando todos eram negativos. Ele atribui o mérito à aplicação dos princípios da governança corporativa. "Como não temos acionistas nem fins lucrativos, o sucesso veio do relacionamento, estreitado em reuniões mensais, entre a administração e seu conselho, objetivando sempre levar todos os resultados para os associados."

O CITS tem direção compartilhada pelos três segmentos mantenedores, o privado (17 empresas), o público (cinco instituições) e o acadêmico (quatro). Por isso, além de analisar e aprovar o planejamento estratégico trienal e o plano de atividades e orçamento para 2006, os representantes dessas mantenedoras elegeram os novos membros dos conselhos de administração e fiscal.

Para o de administração, renovado em um terço a cada ano, foram escolhidos Eduardo Marques Dias, da Curitiba S.A.; Eduardo Di Mauro, da Universidade Estadual de Londrina; e Hélio Ciffoni, da Malisoft. E para o conselho fiscal, renovado totalmente a cada ano, foram eleitos Wolnei Bonotto, da Celepar; Daniel Teodoro Ferreira, da Fepar (Faculdade Evangélica); e Angel Martino Bermudez, da Siemens.

Os novos clientes conquistados são as Eaton, Landis+Gyr e Unimed, que vêm se juntar a outros grandes nomes nacionais e internacionais, como Bematech, Embraer, Furukawa, Governo de Mato Grosso, HP, Paraná Previdência, Positivo Informática, Siemens e TAM.

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