A intenção de compra pela internet dos consumidores paulistanos para os três primeiros meses deste ano atingiu margem de 83,9%, o que repesenta um recuo de 1,9 ponto percentual em relação ao quarto trimestre de 2012 e 2,4 pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre de 2011. Os dados são de um estudo realizado pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni Consultores Associados e com a empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-bit.
A pesquisa foi feita com 500 consumidores da cidade de São Paulo e analisa a intenção de compra e dos gastos online em relação a categorias como eletroeletrônicos, produtos de informática, cine e foto, móveis, telefonia e celulares, material de construção, linha branca, vestuário e calçados, automóveis e motos, eletroportáteis e viagens e turismo, avaliando também a utilização de crédito nas compras de bens duráveis.
No geral, 56,8% dos paulistanos pretendem adquirir um bem durável no primeiro trimestre, índice de 0,8 ponto percentual superior ao registrado no último trimestre de 2012. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, em que a intenção de compra foi de 60,6%, o índice representa uma queda de 3,8 pontos percentuais.
Dentre as categorias analisadas, informática foi o segundo item com maior índice de intenção de compras, com 11%, atrás apenas de vestuário e calçados, com 18,8%. Porém, somente a categoria de brinquedos apresentou alta na intenção de compras para este primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2012. Todas as outras apresentaram quedas que variam de 1,9% a 29,5%.
Segundo o presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni de Angelo, o nível ligeiramente superior ao verificado no último trimestre de 2012 pode indicar maior atenção dos consumidores às liquidações do início do ano.
Ainda de acordo com a pesquisa, apenas 11,4% da renda mensal familiar serão disponibilizados para novos gastos e, ao todo, os maiores comprometimentos financeiros das famílias se concentram em alimentação (22,1%), educação (20%) e crediário (14,8%). Outro fator importante é que 38,6% dos entrevistados indicaram que pretendem poupar algum valor nos próximos três meses.
