A Meta, empresa por trás do Facebook, Instagram e Whastapp, vem sofrendo fortes pressões por parte de Governos, tanto nos EUA quanto na Europa, com relação ao controle de seu conteúdo.
Cerca de 2 meses atrás, um ex-funcionário da empresa declarou ao senado norte-americano, que a controladora do Facebook e do Instagram estava ciente do assédio e de outros danos enfrentados por adolescentes em suas plataformas.
Enquanto isso na União Europeia, tanto a Meta quanto a Snap, empresa responsável pelo Snapchat, foram intimados a detalhar as medidas de proteção infantil tomadas pelas redes sociais.
Pensando isso, nessa terça-feira,9, a Meta comunicou uma mais nova atualização, justamente, visando, uma maior proteção dos adolescentes e crianças quanto a conteúdos sensíveis.
"Queremos que os adolescentes tenham experiências seguras e adequadas à idade em nossos aplicativos. Desenvolvemos mais de 30 ferramentas e recursos para apoiar os adolescentes e seus pais, e passamos mais de uma década desenvolvendo políticas e tecnologia para lidar com conteúdos que violam nossas regras ou podem ser vistos como sensíveis. Hoje, estamos anunciando proteções adicionais focadas nos tipos de conteúdo que os adolescentes veem no Instagram e no Facebook. ", informou a empresa via comunicado.
A empresa comunicou que os conteúdos sensíveis deixaram de ser apresentados ao público menor de idade, usando como exemplo, postagens de falando a respeito automutilação deixaram de ser apresentar, mesmo que a criança siga o perfil.
"Os pais querem ter certeza de que seus filhos adolescentes estão visualizando conteúdo on-line apropriado para sua idade. Juntamente com as ferramentas de supervisão parental da Meta para ajudar a moldar as experiências online dos seus adolescentes, as novas políticas da Meta para ocultar conteúdos que possam ser menos apropriados à idade darão aos pais mais tranquilidade.", disse Vicki Shotbolt, CEO da ParentZone.org.
Além disso, a plataforma também sofrerá atualizações nas configurações de recomendação de conteúdo do Instagram e do Facebook para adolescentes, e ocultando mais resultados na pesquisa do Instagram relacionados a suicídio, automutilação e transtornos alimentares.