Brasil perde 6 posições no ranking global de uso da Internet

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O Brasil caiu da 53ª posição para a 59ª lugar no ranking global de condições e uso de Internet, de acordo com a edição 2007-2008 do Global Information Technology Report (Relatório Global de Tecnologias da Informação), preparado pelo World Economic Forum (Fórum Econômico Mundial), com sede na Suíça. A Dinamarca aparece na primeira posição pelo segundo ano consecutivo, seguida da Suécia, Suíça, Estados Unidos, Cingapura, Finlândia, Holanda, Islândia, Coréia e Noruega, entre os dez primeiros colocados.

O Networked Readiness Index, elaborado pelo relatório em sua sétima edição, expressa o estágio de desenvolvimento e uso de tecnologias da informação em cada país. O estudo leva em conta fatores como condições do mercado, regulamentação e infra-estrutura, além da possibilidade de uso e utilização real da Internet por parte de indivíduos, empresas e governos.

Segundo o relatório, o fato de o Brasil ter caído de posição não reflete necessariamente uma queda acentuada no desempenho do país, mas muito mais o fato de que outros países progrediram mais rapidamente.

?Embora o Brasil tenha avançado muito em termos de uso e preparo de tecnologia da comunicação e da informação (TCI) nos setores público e privado, mostrando que a TCI é uma prioridade da agenda nacional, o mercado ainda sofre com a regulamentação excessiva, a baixa qualidade do sistema educacional e poucos investimentos em P&D, fatores que representam grandes barreiras na tentativa de gerar níveis mais desenvolvidos de preparo tecnológico?, afirma Irene Mira, economista sênior para a rede de competitividade global do World Economic Forum e co-editora do Relatório.

O Global Information Technology Report é realizado pela Insead, uma universidade de negócios francesa, a pedido do Fórum Econômico Mundial, e vem sendo publicado anualmente desde 2001. O estudo traça um panorama dos desempenhos de regiões e países no âmbito da tecnologia da informação. A situação na América Latina é menos positiva quando comparada à verificada no ano passado, quando uma tendência geral de melhora no ranking foi observada.

A Coréia do Sul apresentou uma das mais significantes melhoras, galgando dez posições para ocupar o 9º lugar no ranking. A China também subiu cinco posições e passou a ocupar o 57º lugar. O estudo também faz uma análise de tendências verificadas desde que o relatório começou a ser realizado e destaca que, entre os BRIC, China, Índia e Rússia apresentaram progressos significativos nos últimos sete anos – sem citar o Brasil.

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