O Brasil é um dos principais mercados da McAfee, juntamente com os demais países do chamado Bric (que além do Brasil engloga Rússia, Índia e China), e portanto deve receber uma boa parcela dos investimentos que a empresa pretende realizar neste ano, conforme informou o CEO e presidente da empresa, David DeWalt, que recentemente visitou o país.
O executivo destacou que a McAfee conta com grandes oportunidades para crescer, geradas pela expansão do uso de tecnologia no mercado brasileiro e outros países emergentes. "O Brasil é um dos países mais importantes para nós, principalmente pela rápida adoção das novidades tecnológicas e a consolidação da infraestrutura de serviços em banda larga", afirmou DeWalt.
A avaliação do executivo é que segurança é fundamental para qualquer segmento que dependa de tecnologia como, por exemplo, eletrônicos com acesso à internet, dispositivos móveis, carros, aviões, enfim, tudo que envolve o cotidiano das pessoas.
A fabricante de software de segurança considera o Brasil um mercado relevante também em razão de ter a maior taxa mundial de computadores infectados (zumbis) e estar em primeiro lugar em número de ataques a contas bancárias na web. "A popularização das redes sociais se configura em outro mercado em potencial", analisou DeWalt.
De acordo com o executivo, a meta da McAfee é dobrar de tamanho no prazo de três anos. "Entre nossas principais estratégias estão a aquisição de mais empresas para nos expandirmos organicamente – ou seja, ampliar o patrimônio físico e humano – e para crescer em volume de negócios, além de aumentar nossas parcerias com provedores de telecomunicações, provedores de internet e canais de distribuição", salientou DeWalt.
No período de 2006 a 2009, a McAfee incorporou 11 empresas, todas dedicadas a soluções de segurança. "Entre 2008 e 2009, foram gastos mais de US$ 2 bilhões destinados a desenvolvimento de tecnologia e às aquisições", completou.
Na América Latina, a receita da McAfee cresceu 20% em 2009. O Brasil foi o país no qual ela obteve a maior taxa de crescimento global. A receita global da companhia totalizou US$ 1,9 bilhão no ano fiscal de 2009.
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