A Vivo encerrou o primeiro trimestre deste ano com prejuízo líquido de R$ 19,3 milhões, volume 89,2% menor na comparação com igual período de 2006. A receita líquida evoluiu 10,6%, para R$ 2,85 bilhões. Os custos operacionais totalizaram R$ 2,093 bilhões, com alta de 12,6%. O Ebitda (lucro antes das despesas financeiras, impostos e depreciação) foi de R$ 757 milhões, com aumento de 5,6% sobre o mesmo trimestre do ano passado, quando ficou em R$ 717,1 milhões.
Na mesma base comparativa, a margem Ebitda recuou de 27,8% para 26,6%. O resultado é atribuído principalmente ao crescimento das receitas e ao rígido controle dos custos. A Vivo também reduziu sua dívida líquida, que totalizou R$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre, representando uma queda de 26% em relação ao mesmo período de 2006.
De acordo com o relatório do balanço, a política da operadora de buscar a rentabilidade possibilitou que custo de aquisição de aparelhos registrasse uma redução de 20% no trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, decorrentes da diminuição nos gastos com subsídios na venda de aparelhos, publicidade e variação cambial.
A receita média por usuário (Arpu) da operadora também apresentou uma evolução positiva. No primeiro trimestre, o indicador atingiu valor de R$ 30, o que representa um aumento de 18,1% se comprado com igual período de 2006. A receita decorrente do tráfego sainte e de dados cresceu 7%, quando comparada com o mesmo período de 2006.