Triângulo Mineiro ganha polo tecnológico

0

Depois de mais de dez anos de espera, Uberlândia, no Triângulo Mineiro, contará com um Polo Tecnológico. O anúncio foi feito pelo Prefeitura do município nesta segunda-feira, 9. Com uma área total de 152.845 metros quadrados, o polo irá abrigar empresas de tecnologia, criação e desenvolvimento de software, com foco em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e capacitação de recursos humanos para atender ao mercado de tecnologia e inovação. São 72.062 metros quadrados destinados à instalação de empresas e outros 80.782 metros de área de preservação ambiental.
Nos últimos cinco anos Uberlândia se tornou a segunda cidade do interior do país em número de geração de postos de trabalho, segundo a Prefeitura. "Isso é uma reivindicação nossa de pelo menos dez anos. No mundo todo, as empresas de tecnologia têm nos pólos a infraestrutura para crescer e se manter. Empresas como Cisco, que detém 90% do tráfego de internet no mundo, explodiu como empresa dentro de um parque tecnológico. Também foi assim com Google e HP", diz Miguel da Rocha Correia Lima, diretor da Landix, empresa que há 11 anos atua nacionalmente com foco exclusivo em mobilidade, especialmente na área de aplicativos para a automação de força de venda e ordens de serviço.
O investimento foi viabilizado por meio de desapropriação amigável firmado entre a administração municipal e empresas proprietárias de terrenos na região onde o pólo será implantado. Para Lima, ao reunir empresas do setor os pólos conseguem solucionar diversas questões da área. "A TI hoje é como um jogo de Lego. Não existe empresa que faça tudo. São necessárias muitas empresas com sinergia entre si e o pólo proporciona isso", ressalta.
De acordo com Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o país conta hoje com 12 polos tecnológicos. Boa parte gerando pesquisa, empregos diretos, fomento a inovação e captando recursos do governo. "Empresas que estão dentro de polos como Uberlândia serão bem vistas pelos investidores. Há verbas de bancos como BID, BNDES, BDMG e entidades de fomento Finep, Fapemig que tem verbas específicas para empresas em pólos tecnológicos. Todos os anos são dezenas de editais que não pudemos participar por não estarmos dentro de um polo", justifica o diretor da Landix.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.