A ZTE anunciou que "as principais atividades operacionais da empresa cessaram" após uma proibição imposta pelo governo dos EUA, mas ainda está trabalhando para encontrar uma solução.
Em um comunicado, o fornecedor chinês disse que a decisão foi tomada como resultado de uma ordem do governo dos EUA emitida em abril, para que as empresas norte-americanas parassem de comprar da ZTE.
"A partir de agora, a empresa mantém caixa suficiente e adere estritamente ao cumprimento de leis e regulamentos", afirmou a empresa.
"A empresa e as partes relacionadas estão se comunicando ativamente com os departamentos relevantes do governo dos EUA para facilitar a modificação ou reversão da Ordem de Negação pelo governo dos EUA e forjar um resultado positivo no desenvolvimento dos assuntos." Alibaba.
Protecionismo
No mês passado, o governo dos EUA disse que estava se endurecendo com a ZTE ao impor restrições a empresas norte-americanas de vender serviços e equipamentos à companhia chinesa. A ZTE disse que vai combater a proibição, mas alertou que a medida poderia ameaçar sua sobrevivência se fosse mantida.
Na semana passada, a China recorreu ao governo dos EUA para uma emenda ao bloco durante as negociações comerciais, e esperava-se que o caso fosse ouvido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Um impacto significativo será sentido em seu negócio de celulares, porque será impedido de acessar componentes chave da Qualcomm e, potencialmente, o uso do software Android do Google.