Com uma ampla infraestrutura de conectividade complementada por um ecossistema digital com diversas verticais, tanto para empresas como consumidores, a Vivo apresentou resultados financeiros com destaques históricos no primeiro trimestre do ano. A receita total foi de mais de R$ 12,7 bilhões, crescimento de 12,1%, maior aumento nos últimos dez anos. A mesma evolução é observada no lucro líquido, de R$ 835 milhões, avanço de 11,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A trajetória de alta, que se repete a cada trimestre, é influenciada diretamente pelo forte desempenho dos serviços core (fibra, móvel e serviços digitais) que, somados, renderam à empresa mais de R$ 11,9 bilhões, evoluindo 15,4% na comparação anual.
A receita líquida móvel somou R$ 8,8 bilhões, com crescimento de 16,3%, impulsionada pelo pós-pago, que alcançou R$ 6,4 bilhões, alta de 15,4%. No trimestre, a Vivo adicionou 738 mil novos acessos tanto pela migração de pré-pago para controle, quanto pelo saldo positivo de portabilidade de outras operadoras. Vale ressaltar que a companhia vem conseguindo manter seu churn (métrica que calcula o número de clientes que cancelam serviço em um determinado período) em níveis mínimos históricos de 1,09% neste segmento. No pré-pago, a receita somou R$ 1,5 bilhão, avanço de expressivos 18%, em função do crescimento da base de clientes, maior volume financeiro de recargas e incremento da receita média por usuário.
A Vivo também destaca o desempenho da venda de smartphones compatíveis com 5G – que já representa 68% nas lojas – e a ampla oferta de acessórios que contribuíram para um incremento de 20,6% na receita de aparelhos em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, totalizando R$ 854 milhões.
A receita líquida fixa foi de R$ 3,9 bilhões, avanço de 3,5%, sendo a maior alta dos últimos oito anos. A fibra (FTTH), mais uma vez, dita o ritmo de crescimento do segmento, com receita de R$ 1,5 bilhão, aumento de 17,7%. Durante os últimos doze meses, a Vivo conectou 813 mil domicílios, totalizando uma base de 5,7 milhões de casas e empresas conectadas. Atualmente, a rede de fibra da companhia cobre 24,4 milhões de domicílios, em 436 cidades. Convém ressaltar que este desempenho foi impulsionado pela oferta convergente Vivo Total, que reúne pós-pago e fibra, e que representou 76% das novas adições em fibra nas lojas físicas próprias entre janeiro e março.
A base de clientes segue crescendo, refletindo a preferência do consumidor pela Vivo. A companhia encerrou o trimestre com 112,3 milhões de acessos, alta anual de 12,3%, sendo 98 milhões da rede móvel, com crescimento de 14,9%. No pós-pago, a Vivo mantém a liderança nacional, registrando 41,8% de participação de mercado, equivalente a 58,8 milhões de acessos, alta de 15,4% na comparação anual.
"Nossa estratégia de focar nos serviços de fibra, móvel e digitais resultou em um desempenho histórico no trimestre: tivemos o maior crescimento de receita da última década, com expressiva elevação no EBITDA e no lucro. Alcançamos 24,4 milhões de domicílios cobertos com fibra, avançamos com o 5G e com a ampliação do portfólio de serviços digitais B2B, e expandimos a nossa atuação como hub digital nos segmentos de educação, financeiro, saúde e entretenimento", explica o presidente da Vivo, Christian Gebara.
No 5G, a rede da Vivo está disponível em todas as capitais e nos municípios com mais de 500 mil habitantes. E a empresa já deu início à ativação naqueles com mais de 200 mil, totalizando até o momento 58 cidades. "Estamos construindo uma sólida vantagem competitiva para o 5G à medida que expandimos, de forma única, nossa presença de fibra no Brasil, principal condição para fornecer cobertura com qualidade", completa Gebara.
Os investimentos da companhia somaram R$ 1,7 bilhão no trimestre e foram direcionados ao reforço da rede móvel, com destaque para a ativação do 5G (nas cidades com mais de 200 mil habitantes) e para a expansão da rede de fibra. Para 2023, a Vivo projeta um investimento total de até R$ 9 bilhões, seguindo a estratégia de reforço da qualidade da rede móvel, ampliação da cobertura 5G, expansão de domicílios conectados com fibra e transformação de sistemas com o objetivo de fortalecer sua liderança no setor.
Desempenho financeiro
O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) alcançou R$ 4,9 bilhões, um incremento de 9,6% quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado, com margem de 38,9%, refletindo o forte crescimento da receita líquida total, com maior participação dos negócios core, de 93,3%. Os custos totais, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de R$ 7,8 bilhões no trimestre, um aumento de 13,7% no ano. O Fluxo de Caixa Operacional totalizou R$ 3,3 bilhões, alta anual de 23,7%.
Esse sólido desempenho operacional e financeiro também impulsionou a remuneração aos acionistas. No trimestre, o conselho deliberou juros sobre capital próprio no valor bruto de R$ 396 milhões, relativo ao exercício social de 2023. Além disso, para complementar a remuneração dos acionistas, a Vivo recomprou R$ 72 milhões em ações entre janeiro e março, por meio do Programa de Recompra de Ações, que estará em vigor até dia 22 de fevereiro de 2024. Nos últimos 12 meses, o valor bruto por ação declarado foi de R$ 3,04, o que representa um dividend yield de 8,7% no ano, reafirmando o compromisso da empresa com a maximização do retorno ao acionista.
Em fevereiro, o Conselho de Administração da companhia aprovou a apresentação de pedido de anuência prévia à Anatel para ter a possibilidade de reduzir o capital social da empresa em até R$ 5 bilhões, em um ou mais eventos ao longo deste e/ou de exercícios sociais futuros. Caso autorizada pelo órgão regulador e julgada adequada pela companhia, a redução será efetivada mediante a restituição de recursos aos acionistas na proporção de sua participação acionária e sem o cancelamento de suas ações.
"A robustez do nosso modelo de negócio e o forte desempenho operacional do trimestre, aliados às iniciativas de eficiência, nos permitiram aumentar a rentabilidade da companhia e manter a atratividade da remuneração ao acionista, ao mesmo tempo em que continuamos investindo na expansão do nosso ecossistema digital, fibra e 5G", comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.
Ecossistema digital
O segmento corporativo, representado pela Vivo Empresas, posiciona a companhia como relevante competidora no mercado de tecnologia empresarial. Seu ecossistema digital vai além da conectividade, composto por serviços de cloud, cibersegurança, IoT, big data, mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI. Isso rendeu à Vivo uma receita de R$ 813 milhões no trimestre, um aumento de 32% no comparativo anual, representando 6,4% da receita total da companhia no período.
Também para consumidores finais, a Vivo vai de serviços para casa inteligente a empréstimo pessoal. Destaque para as receitas com serviços financeiros, que totalizaram R$ 94 milhões no primeiro trimestre, um crescimento de 55% na comparação anual. A carteira do Vivo Money atingiu R$ 239 milhões em março de 2023, um aumento de 5,3 vezes em relação ao mesmo mês de 2022.
Em entretenimento, a companhia distribui aos seus clientes as principais opções de plataformas de conteúdo e streaming (OTT´s), o que gerou receita de R$ 101 milhões nos três primeiros meses do ano, um avanço de 53%. Ao final de março, a empresa mantinha uma base com mais de 2,2 milhões de assinantes de serviços dessas plataformas.
A Vivo anunciou a aquisição da Vale Saúde Sempre, expandindo sua presença em saúde e bem-estar, na qual já oferece o Vida V e o app de meditação Atma. A Vale Saúde Sempre é uma startup que atua como plataforma de serviços de saúde, conectando mais de 70 mil clientes a uma ampla rede médico-hospitalar com cobertura nacional, mediante o pagamento de assinatura mensal.
Atuação ESG
A atuação da Vivo é pautada por critérios ESG (ambiental, social e governança) que sustentam o compromisso da companhia em crescer de maneira sustentável com ética e integridade. Na esfera ambiental, a empresa segue investindo no potencial da digitalização para contribuir com a descarbonização de diversas cadeias de valor.
A empresa foi reconhecida como Líder em Engajamento com Fornecedores pelo CDP (Carbon Disclosure Project). Uma das ações que contribuem para esse resultado é o Programa de Carbono na Cadeia de Fornecedores, que já engajou mais de 120 parceiros com operações intensivas de CO2. Em energia, a Vivo conectou sete novas usinas, atingindo, em abril, 55 das 85 planejadas no Programa de Geração Distribuída.
No social, a companhia avança no fomento à diversidade e inclusão dentro e fora da empresa. No trimestre, registrou 36,8% dos cargos de liderança executiva ocupados por mulheres, com meta de superar 40% nos próximos anos. No mês da mulher, foram abertas 320 vagas exclusivas, sendo cerca de 25% delas relacionadas ao Mulheres de Fibra, projeto que seleciona e as treina para atuação em áreas técnicas, antes tipicamente ocupadas por homens.
O programa de estágio da Vivo destina metade das vagas para talentos negros e, até o final do ano, contará com cerca de mil estagiários. Em abril, foram abertas 350 novas posições. Em educação, a Fundação Telefônica Vivo foi uma das responsáveis pela pesquisa "O Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras", com tendências do mundo do trabalho e o retrato dos jovens brasileiros.