Com a transformação digital e aceleração da digitalização dos negócios, muitas organizações decidiram revisar e automatizar seus processos em busca de eficiência, e dessa formar eliminar custos gerados por essas ineficiências, além de trazer melhorias para a experiência do cliente.
Essa é a proposta de mercado da Celonis, empresa que nasceu em 2011, e lidera uma nova categoria de software chamada mineração de processos, que está fortalecendo sua atuação no Brasil, e, para isso, contratou Guilherme Bujes como Vice-Presidente de Vendas e Country Manager no Brasil, América Latina e Portugal.
O executivo explica que a solução permite fazer um raio x de como os processos das empresas estão sendo executados, identificando suas ineficiências, e propondo uma automação digital inteligente. Para isso, usa conceitos de inteligência artificial e machine learning, que vai aprendendo os processos ao longo do tempo, identificando os que estão falhando ou vir a falhar, para propor correções.
"A empresa não precisa ter um conjunto de consultores ou recursos internos fazendo o levantamento de processos através de entrevistas e colando post it na parede para saber como o processo é executado. Nós conectamos a nossa plataforma diretamente nos sistemas transacionais do cliente, sejam eles quais forem, como um ERP SAP, Oracle, workflow da Service Now, sistemas desenvolvidos internamente pelo próprio cliente, bases de dados relacionais, data lakes, etc, e mostramos para o executivo da empresa onde é que estão os gargalos, as ineficiências, quantificar os benefícios dele ao destravar os processos e eliminar as ineficiências", ressalta Bujes.
"Usamos o action flow, um conjunto de ações inteligentes para identificar, por exemplo, um processo que fica parado porque requer uma aprovação ou uma avaliação de crédito de um cliente. Eu consigo utilizar técnicas para tomar a decisão em nome do usuário e eventualmente aprovar aquele processo e poder destravar a sequência dele. Isso ganha tempo e elimina o uso de pessoas e desperdício de recursos. Onde estão as ineficiências, nós ajudamos a corrigir", acrescenta.
Um exemplo, foi o trabalho desenvolvido pela Celonis para criação de um programa de engenharia de processos de ponta a ponta, por meio de inteligência artificial do Deutsche Bank. O trabalho que, identificou, em cerca de 8 semanas, medidas tangíveis para melhorar os processos do cliente do banco, algo que normalmente levaria 6 meses.
Outro trabalho pioneiro de mineração de processos da Celonis contribuiu para a meta de economia da equipe de Global Business Services da Siemens, bem como para o aumento do impacto mensurável de seus clientes durante a crise da pandemia, garantindo operações estáveis e infraestrutura de TI resiliente com alto grau de automação.
A empresa já tem clientes há mais de 3 anos no Brasil, mas no início deste ano ela tomou a decisão de utilizar o país como a porta de entrada para América Latina, com isso, além da contratação do country manager para liderar a operação local, está reforçando a equipe de vendas, consultoria, alianças, canais e suporte, para solidificar sua presença e atender melhor os clientes na língua e cultura local.