Pela primeira vez em três anos, o faturamento consolidado da Global Crossing cresceu seqüencialmente, aumentando de US$ 456 milhões no primeiro trimestre para US$ 461 milhões no segundo trimestre. Mesmo com esse aumento, o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) apresentou prejuízo de US$ 17 milhões no período ? embora represente uma melhora seqüencial de 62%, ou seja, uma redução de US$ 28 milhões em relação ao prejuízo de US$ 45 milhões contabilizados no trimestre anterior.
O resultado financeiro da companhia, divulgado nesta quarta-feira (9/8), mostra que o faturamento da subsidiária da empresa no Reino Unido aumentou 7% seqüencialmente ? do primeiro para o segundo trimestre ?, totalizando US$ 106 milhões. O faturamento do segmento que a empresa chama de ?investir e crescer? ? ou seja, a parte dos negócios cujo foco é o atendimento a empresas globais, operadoras e clientes de canal indireto ?, aumentou para US$ 299 milhões, o que representa um crescimento de 5% comparado ao trimestre anterior, e de 9%, em relação ao ano anterior.
A margem bruta ajustada aumentou US$ 4 milhões seqüencialmente. Os custos de faturamento diminuíram 2%, ou US$ 8 milhões, e as despesas com vendas, gerais e administrativas tiveram redução de 15%, ou US$ 15 milhões.
A Global Crossing também apresentou ganhos em termos de clientes no segundo trimestre, incluindo um novo contrato com a General Services Administration (GSA) dos Estados Unidos, um acordo interoperadoras com a Broadwing, para expandir as ofertas de convergência em IP, além de um novo acordo com o Banco Santander International para soluções convergentes de IP.
A direção da Global Crossing reafirmou que a empresa começará a gerar caixa no segundo semestre do ano, alcançando marcos financeiros significativos. ?Nos últimos sete trimestres, a nossa performance nos levou a alcançar nossas principais metas, incluindo a geração de ebitda ajustado positivo em junho," disse John Legere, CEO da companhia.