A introdução do nono dígito nos números de celulares em São Paulo foi um evento tão bem sucedido que praticamente não chamou a atenção pública. Mas a operação esconde dados bem mais complexos e desafiadores do que o download de aplicativos para atualização das agendas dos smartphones, como grande parte das reportagens deu a entender. Segundo dados levantados pela Anatel e obtidos por este noticiário, as operadoras tiveram que atualizar nada menos do que 500 sistemas internos para fazer a mudança, mais de 3,4 mil elementos de rede, envolveu o trabalho de 1,4 mil profissionais e consumiu nada menos do que 1,5 milhão de horas de trabalhos, com investimentos de cerca de R$ 380 milhões. A agência analisa o sucesso da operação como uma alternativa a ser adotada, quando necessário, em todo o Brasil.
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