A Linx, fabricante brasileira de software para o setor varejista, encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 17,5 milhões, o que representa um aumento de 12% na comparação com os R$ 15,6 milhões registrados em igual período do ano passado. A receita operacional líquida foi de R$122,4 milhões no trimestre, representando crescimento de 12,5% na comparação com os R$108,8 milhões contabilizados em igual período de 2015.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou US$ 32 milhões, 7,9% acima dos R$ 29,6 milhões registrados um ano antes. A margem Ebitda de abril a junho de 26,1%, e o lucro caixa atingiu R$23,4 milhões no período.
No trimestre, a receita recorrente atingiu R$ 117,7 milhões, crescimento de 19,2% na comparação trimestral anual e representando 83% da receita operacional bruta. Já a receita com serviços da Linx atingiu R$ 23,6 milhões no trimestre, 4,5% maior que o obtido em igual período do ano anterior. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior a receita com serviços cresceu 17,8%. A combinação das receitas recorrente e com serviços compõem a receita operacional bruta, que foi de R$ 141,4 milhões, um aumento de 16,5% ano sobre ano.
"Seguimos num bom padrão de crescimento, investindo na operação e com expansão na casa dos dois dígitos, mesmo diante de um mercado atual complexo", destaca Dennis Herszkowicz, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Linx. "Nosso modelo de venda de software por assinatura mensal, com receitas recorrentes, garante previsibilidade e rentabilidade ao nosso resultado."
O "cross-sell", a venda de ofertas complementares aos softwares de POS e ERP para clientes da base da Linx, em especial ofertas relacionadas à nota fiscal de consumidor eletrônica (NFC-e) e à transferência eletrônica de fundos (TEF), aliado às vendas para novos clientes, também contribuiu para o resultado positivo neste trimestre. Outro destaque foi a melhoria da taxa de renovação de clientes que atingiu 98,7% no trimestre, maior que os 98,4% registrados no 1T16. "Temos tradicionalmente altas taxas de renovação de clientes, que refletem a base ampla, diversificada e fiel da Companhia. Em um cenário de crise, é mais um fato a se comemorar", conclui Herszkowicz.