Nova joint venture quer elevar o nível de capacitação em cibersegurança no Brasil

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Inserir a gamificação em uma plataforma de ensino em cibersegurança é um desafio complexo, porém, duas empresas com expertise na área, resolveram se unir e mergulhar nesse objetivo. A Acadi-TI, especializada na formação de profissionais da área, e a Gila Security, startup que desenvolve laboratórios de cibersegurança no mundo corporativo, responsável pelo desenvolvimento da plataforma.

Ambas acabam de selar acordo que resultou em uma joint venture – valor não revelado, para o desenvolvimento da Extreme Hacking, primeira plataforma realística e gamificada da América do Sul. Com previsão de lançamento até o final do ano, a parceria de negócios tem como meta elevar o nível de capacitação dos profissionais no Brasil, além de aplicar metodologias que permitam a fácil assimilação dos conceitos, práticas e experiências reais.

A previsão é de crescer 100% a receita, atingindo 80% do market share já no primeiro ano, dada à ausência de soluções e à grande demanda por capacitação rápida de profissionais por necessidade do mercado. Por se tratar de um produto de escalabilidade, o impacto na receita também será exponencial, propiciando novos negócios e parcerias.

"Além do mais, em um mercado ainda considerado novo, em que o gap de formação ainda é muito grande, a plataforma possibilitará voos ainda mais altos. Com a join venture saímos na frente dos concorrentes e lideramos um movimento de revolução do mercado de educação para a cibersegurança", pontua o fundador e CEO da Acadi-TI, Josué Luz.

A equipe é formada por especialistas em segurança cibernética, com reconhecimento internacional e atuação em países como Portugal, Angola e Moçambique. Em 2020, a empresa qualificou aproximadamente mais de mil profissionais, e em 2021, teve um aumento de mais de 150% em matrículas. A expectativa da Acadi-TI para este ano é triplicar o número de profissionais capacitados em 2022. Nos últimos três anos, cresceu a receita em 300%.

Até o final de 2023, vão lançar programas de incentivos e bolsas para mulheres, com o objetivo de aumentar a inclusão das mulheres neste mercado.

Simulador hacking – o conceito realístico ou Cyber Range

Relativamente novo no Brasil para capacitação em cibersegurança, a prática de simulação já é bem difundida na formação de pilotos com os simuladores de voos. "A Extreme Hacking tem a proposta de propiciar a simulação realística de ambientes e desafios reais. No exterior temos visto plataformas que contemplam apenas uma ou outra proposta, mas não as duas conjugadas em uma única. Será projetada para elevar o nível de conhecimento dos profissionais e capacitar novos talentos no mundo da segurança cibernética", afirma Luz.

Assim como ocorre há décadas na aviação e em outras áreas, a cibersegurança também conta com simuladores para que estudantes iniciantes e profissionais venham a lidar com situações de risco, lidando com um ataque, e na prevenção de ocorrências. Esse tipo de tecnologia, também conhecido como cyber range, é utilizado nos Estados Unidos e em Israel, países que são referências globais em cibersegurança.

"Nosso foco inicial é desenvolver soluções inovadoras, e de padrão global, que sejam acessíveis ao público brasileiro e para países de língua portuguesa. O simulador da Extreme Hacking, desenvolvido pela Gila Security, tem como ancoragem as plataformas estrangeiras", finaliza.

A Gila Security atende uma empresa americana de cibersegurança e desenvolve laboratórios especializados, equipados com tecnologias de ponta e ambientes simulados que permitem a realização de testes avançados e simulações realísticas de ameaças cibernéticas nas áreas de tecnologia da informação/tecnologia de operação (TI/OT) e Telecom.

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