Acelerar o desenvolvimento de soluções de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e o uso de redes dedicadas a essas aplicações – com infraestrutura de baixo custo e arquitetura otimizada para o envio de mensagens curtas pelos dispositivos conectados. Esse é o principal objetivo do acordo firmado entre o CPqD e a WND Brasil, empresa que acaba de colocar em operação uma rede pública nacional dedicada a IoT com tecnologia Sigfox. Um dos destaques dessa parceria consiste na integração da plataforma aberta dojot, lançada em setembro pelo CPqD, ao backend da Sigfox.
O acordo prevê o trabalho cooperado entre as duas organizações. A WND fornecerá a cobertura necessária com tecnologia Sigfox ao Parque Tecnológico CPqD – onde as soluções desenvolvidas serão validadas, em ambiente real de experimentação. Fornecerá, também, kits de desenvolvimento pré-conectados e dispositivos baseados nessa tecnologia para uso da rede Sigfox – hoje presente em 34 países do mundo.
Já o CPqD terá papel importante no desenvolvimento de aplicações e dispositivos IoT para esse padrão de conectividade, por meio da integração da plataforma dojot ao backend da Sigfox. "Os recursos da dojot, como a arquitetura baseada em microsserviços, o painel de controle com interface gráfica web e a segurança fim a fim, facilitam o desenvolvimento de soluções IoT adequadas à realidade brasileira e contribuem para a construção de um ecossistema nessa área no país. A parceria com a WND é uma iniciativa importante nessa direção", afirma Alberto Paradisi, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento do CPqD.
Para Alexandre Reis, COO do Grupo WND, o acordo permitirá acelerar o desenvolvimento de soluções de IoT para diversos setores da economia. "Nosso foco é proporcionar conectividade por meio dessa tecnologia, que alia baixo custo, baixo consumo de energia e escala global", explica Reis. "E a plataforma dojot pode ajudar a construir aplicações e dispositivos para essa rede", acrescenta.