Nokia disse que vai analisar a alegação da Qualcomm, divulgada por meio de press release na segunda-feira, de que a empresa infringiu 12 itens de patentes. A fabricante finlandesa adiantou, porém, que ainda não recebeu cópia do documento para analisar em detalhes e que portanto não irá comentar o teor das acusações no momento, segundo declarou em nota à imprensa no exterior.
A fabricante finlandesa se diz desapontada com a Qualcomm por ela ter levado as negociações sobre licenciamento nesses termos. A Nokia defende que as companhias com patentes essenciais devem concordar em licenciá-las em termos justos, razoáveis e sem discriminação. É disse que é completamente incomum que uma companhia institua o litígio antes de discutir tais termos.
A ação e os comentários do conselho geral da Qualcomm, segundo a Nokia, de que uma definição cooperativa é improvável, quando as patentes não foram verificadas e os termos de licenciamento não foram oferecidos nem discutidos ainda, são completamente inconsistentes com os princípios básicos do licenciamento.
Segundo a fabricante, a Qualcomm não forneceu nenhuma proposta de licença e continua a negligenciar as obrigações de licenciar suas patentes essenciais para os padrões GSM/GPRS/EDGE.
A Nokia disse, contudo, que analisará reivindicações de Qualcomm, mas adiantou que vai lutar para assegurar que seus direitos sejam protegidos inteiramente. A fabricante estabelece relação entre a ação da Qualcomm e o pedido da Nokia e de outras por cinco companhias para que a Comissão Européia investigue as práticas de licenciando da empresa.