O índice de preocupação com a segurança da informação é crescente nas empresas, principalmente no que se refere às companhias dos mercados emergentes, e estas passam a adotar com maior intensidade medidas para garantir a resolução de incidentes. Esta é a síntese de estudo realizado pela PricewaterhouseCoopers, o qual aponta que 52% das empresas em todo o mundo pretendem elevar os gastos com segurança da informação nos próximos 12 meses, parcela que salta para 66% no que se refere somente ao Brasil.
Os índices são bastante superiores aos do ano passado, quando 44% da empresas em nível mundial e 55% das empresas brasileiras pretendiam aumentar os gastos com segurança da informação. O dado reflete uma maior preocupação das empresas com a questão de segurança da informação.
Entre os principais fatores que estão levando as empresas a aumentarem os gastos com segurança, os executivos citam em primeiro lugar as condições econômicas, mencionada por 44% dos entrevistados. Ela foi seguida de continuidade do negócio e recuperação de desastres (40%), reputação da empresa (35%), conformidade com a política interna (34%) e conformidade regulatória (33%).
"A segurança da informação ganhou maior respeito dentro das organizações, apesar dela ainda esbarrar na questão de investimento, que sempre é uma barreira neste assunto", afirma o sócio-diretor da PwC, Edgar D'Andrea.
Para comprovar seu argumento, ele mostra que, globalmente, 58% das empresas têm um plano de contingência para resposta a incidentes. Entretanto, observa que, apesar de animador, esse resultado pode ser também considerado decepcionante quando a análise aponta que somente 63% das empresas entendem este plano como eficiente.
Tanto no Brasil quanto em nível global, os principais incidentes ocorridos foram os de exploração de dados, seguido por exploração de redes, exploração de sistemas, exploração de aplicações, exploração de dispositivos móveis e engenharia social. Porém, 33% dos entrevistados disseram não saber os tipos de incidentes ocorridos, parcela que é inferior no Brasil, onde foi de 28%.
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