O Brasil assinou um acordo com o consórcio internacional Object Web 2 (OW2), que reúne entidades dos setores público e privado, fornecedores da área de tecnologia da informação, o qual tem como propósito facilitar o acesso de pesquisadores brasileiros a pesquisas e produtos baseados em código aberto, produzidos por instituições européias e asiáticas.
Assinaram o documumento a Proderj, companhia de tecnologia da informação do estado do Rio de Janeiro, o
Serpro, que processa os principais programas de informática do governo e a arrecadação da Receita Federal, a Caixa Econômica Federal, a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento, e o Instituto Nacional da Tecnologia da Informação (ITI).
"Pretendemos com isso partir para a ação prática, compartilhando também soluções criadas por nós", afirma Paulo Coelho, presidente do Proderj. Atualmente, o OW2 mantém cerca de cem projetos em andamento, conduzidos simultaneamente por seus membros, e 30 soluções já concluídas e incorporadas pelo mercado em áreas como de engenharia de software, workflow (Orchestra, Shark e Bonita), XML (X-Wiki), business intelligence (Spagobi) e Java (Jonas).
De acordo com Cédric Thomas, CEO do OW2, agora, as melhores oportunidades de negócios, inclusive para as empresas privadas, estão nos segmentos de telecomunicações e de computação em grid.
Para Eraldo Araújo da Silveira, diretor da divisão de governo e finanças da Bull, a adesão brasileira tem significativa representatividade para o consórcio.
"É a oportunidade de ampliar o OW2 na América Latina e tornar o Brasil mais atuante na orientação do desenvolvimento do consórcio. O OW2 é um impulso para que o software Livre se torne cada vez mais profissional, oferecendo contribuições gigantescas para a comunidade", concluiu o executivo.
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