A Wittel, integradora brasileira de sistemas, aposta no crescimento orgânico e sustentável para avançar no mercado de TI. A expectativa da empresa é fechar o ano com receita de R$ 103 milhões, o que, se confirmado, representará crescimento de 27% na comparação anual. Para 2010, ela projeta expansão entre 20% e 25% e faturar algo em torno de até R$ 128 milhões.
O presidente da companhia, Carlos Louro, enfatiza que este é o patamar de crescimento que a Wittel pode registrar usando recursos próprios. Segundo ele, o avanço poderia ser maior se a empresa recorresse a empréstimo bancário para se capitalizar. Mas essa é uma possibilidade descartada pelo executivo, que quer que a Wittel siga avançando por meio de seu próprio caixa.
Louro salienta que o mercado interno ainda oferece grandes oportunidades para Wittel, daí o fato de ter decidido direcionar o foco dos negócios para os clientes locais. Entretanto, ele admite que a expansão da empresa para a América do Sul é uma possibilidade para 2010. Ele conta, inclusive, que já foram feitos estudos preliminares para verificar o custo de ter operações na região, mais especificamente na Argentina e Chile. "Isso pode ocorrer em 2010, mas é mais provável que aconteça somente em 2011. Não se faz um processo desse em um período tão curto", pontua Louro.
Além da internacionalização, o executivo afirma que os planos da Wittel incluem também a expansão da atuação no no país, com a abertura de novas filiais. Mas Louro adianta que isso dependerá da demanda e não acredita que deverá ocorrer em 2010. Atualmente, a Wittel tem escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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