A Vivendi ofereceu R$ 150 milhões no acordo para que a CVM encerrasse o processo que investiga a compra da GVT. Proposta que foi aceita pelo colegiado do órgão. A Vivendi foi acusada de operação fraudulenta e de ter levado terceiros ao erro ao divulgar informação de modo incompleto, o que levou o mercado a crer que a companhia era titular de ações da GVT. Na ocasião a Vivendi disputava a compra do controle da operadora com a Telefônica, que, aliás, foi quem denunciou a suspeita de irregularidades à CVM.
A Vivendi também foi acusada de não detalhar as condições da aquisição do controle da GVT. Um dos contratos de opções de compra, relativo a 9,7% do capital social da adquirida, fora celebrado com terceiro que ainda não detinha a titularidade das ações, prevendo liquidação exclusivamente financeira, de modo que haveria necessidade de comprar as ações no mercado para assegurar a aquisição do controle acionário da GVT. A manobra acabou esvaziando o leilão que a Telefônica havia agendado para a semana seguinte pelas ações da GVT.
Em comunicado, a Vivendi afirma que nos termos do art. 11, §6º da Lei n.º 6.385/76, a celebração do acordo não implica em confissão ou reconhecimento de culpa.
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