Um dos maiores fornecedores OEM da Apple, a chinesa Foxconn está em negociações para investir nos Estados Unidos, alinhando-se com as declarações do presidente norte-americano eleito, Donald Trump, que pretende reativar a atividade industrial no país.
A Foxconn tem um mega contrato de montagem de partes e peças para os iPhone da Apple, empregando centenas de milhares de empregados na China e outros países asiáticos.
"Estamos em discussões preliminares sobre um investimento potencial que representam uma expansão de nossas atuais operações nos EUA", disse um porta-voz da empresa à rede CNN.
A declaração de intenção acontece dois dias depois de o grupo japonês Softbank ter anunciado ao presidente-eleito, que vai abrir um crédito de US$ 50 bilhões para startups com potencial de criar 50 mil novos empregos em 4 anos.
Especulações dão conta que o investimento do grupo industrial chinês chegaria a US$ 7 bilhões para gerar também 50 mil empregos. Ele recusou-se a comentar se o possível investimento está ligado à eleição do Trump.
Em outubro, semanas antes da eleição, SoftBank e o governo da Arábia Saudita anunciaram planos para formar um fundo de investimentos de US$ 100 bilhões para investir em empresas de tecnologia ao redor do mundo.
Aparando arestas
A equipe de transição do presidente eleito Donald Trump convidou executivos de tecnologia para uma reunião na próxima semana, lançando as bases para uma relação de trabalho com uma indústria que se opôs ativamente à sua campanha. Até o momento, apenas Safra Catz, co-CEO da Oracle e Chuck Robbins, CEO da Cisco, confirmaram presença.