IA nas empresas: não mais "se", mas "como"e "quando" usar

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Em um cenário no qual a competitividade é determinada pela capacidade de adaptação e inovação, a inteligência artificial surge como o motor dessa transformação em diversos setores. De sistemas legados a processos integrados e automatizados, a IA não apenas acelera operações, mas também redefine a forma como as empresas atuam, interagem com clientes e descobrem novos mercados. O que antes respondíamos com um mero "se", hoje nos questionamos sobre "como" e "quando" – e cada vez mais, no futuro, essa realidade se consolida.

Há diversas previsões para a sua empregabilidade nos próximos anos, seja como assistente de operação, seja como protagonista nas entregas. A chave para uma implementação bem-sucedida da IA está na estruturação e no gerenciamento adequado dos dados. Segundo a pesquisa Over 100 Data, Analytics and AI Predictions Through 2030, até 2026, 75% dos Chief Data and Analytics Officers (CDAOs) que não priorizarem impacto mensurável em toda a organização serão absorvidos por funções tecnológicas, refletindo a importância da liderança estratégica no uso de dados. Além disso, até 2027, 80% das iniciativas de governança de dados devem falhar, principalmente por falta de crises reais ou fabricadas, evidenciando o desafio de estruturar informações de forma eficaz.

Informações isoladas ou de baixa qualidade limitam a capacidade de análise e a tomada de decisões. Quando as informações são integradas em uma plataforma comum, as organizações conseguem não apenas realizar análises preditivas e otimizar o desempenho, mas também acelerar o tempo de geração de valor em até 40%, como previsto pela aplicação de IA generativa na governança de dados.

Quando olhamos para a importância da ferramenta em cada uma das indústrias que nos rodeiam, as possibilidades são incontáveis:

IA no Varejo: personalização em escala

No varejo, a IA já não é mais uma escolha, mas um diferencial competitivo. Sua capacidade de prever comportamentos e ajustar ofertas em tempo real transforma a experiência do cliente. Quando integrada a CRMs, a personalização se amplia, aumentando a fidelidade e os resultados — um movimento que o setor não pode mais adiar.

Indústria de Base: eficiência redefinida

Indústrias tradicionais estão usando IA para integrar sistemas antigos com novas tecnologias, otimizando operações e reduzindo custos. Sensores inteligentes e algoritmos preditivos evitam falhas e aumentam a produtividade. A questão não é mais "se", mas "quando" adotar essa transformação.

Embora a IA seja um divisor de águas, sua aplicação requer um planejamento meticuloso. É fundamental garantir a conformidade com as regulamentações, protegendo, assim, os dados sensíveis e, principalmente, capacitando as equipes para operar com as novas ferramentas. Uma má gestão de dados pode transformar um recurso estratégico em uma vulnerabilidade. Por outro lado, quando aplicada de forma eficaz, esse advento gera benefícios concretos. Ou seja, as empresas podem aumentar sua competitividade, explorar novos mercados e desenvolver modelos de negócio sustentáveis.

A era da IA não se resume apenas  à escalada da eficiência, mas de repensar o papel das organizações em um mercado em constante evolução. Empresas que aproveitam esse potencial emergente não apenas enfrentam desafios, mas também criam oportunidades inéditas para prosperar em um mercado digital em rápida evolução. Este é o momento de agir, construir o futuro e, a despeito dos descrentes, usar a nossa inteligência (humana) a nosso favor, fazendo boas escolhas.

Rennan Sanchez, CTO da Skyone.

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