Após oito anos à frente da Prodesp, Célio Bozola deixa o cargo de presidente da companhia estadual de processamento de dados de São Paulo. Neste período, a empresa passou por transformações importantes, fugindo à percepção estereotipada que o senso comum tem das instituições públicas. Os resultados no período mostram uma empresa focada na eficiência, na produtividade, na redução de custos e na oferta de serviços de qualidade.
De 2011 a 2018, foram estabelecidas diretrizes e colocada em prática uma série de ações que redundaram em uma "espiral positiva" de crescimento da Prodesp. Essa espiral envolveu a melhoria significativa em vários aspectos relevantes para qualquer empresa, como a satisfação dos seus clientes e funcionários; a sua saúde financeira; o aumento da sua competitividade e produtividade; a qualidade de suas entregas; a redução de custos; e uma criteriosa política de investimentos, coerente com a receita.
No período, a Prodesp duplicou seu faturamento, passando de cerca de R$ 530 milhões em 2010 para pouco mais de R$ 1 bilhão em 2018. A produtividade média por empregado cresceu de forma consistente ano a ano, saltando de pouco mais de R$ 255 mil em 2010 para R$ 460 mil em 2017.
Por seu desempenho, entre vários outros reconhecimentos, a Prodesp conquistou em 2016 o mais importante e prestigiado prêmio de excelência empresarial do País, o Melhores e Maiores da revista Exame.
Carlos André de Maria de Arruda foi indicado para suceder Célio Bozola como diretor presidente da Prodesp, mas a indicação, seguindo a Lei das Estatais, está sendo avaliada pelo Comitê de Legibilidade da empresa e passará pelo trâmite burocrático antes da posse oficial previsa para a próxima semana.