O SAS, fornecedor de software de análise de negócios, fechou 2008 com receita de US$ 2,26 bilhões, cifra 5% superior ao apurado no ano anterior. Embora não divulgue números regionais, a subsidiária brasileira da companhia, segundo Marcio Dobal, presidente da empresa para o Cone Sul, registrou receita 30% maior e puxou o restante da América Latina, onde a companhia obteve crescimento médio de 25%.
Os setores que mais consumiram as ferramentas de inteligência de negócios do SAS no Brasil foram finanças e telecomunicações – responsáveis por 60% da receita –, energia e varejo, apesar de a empresa também ter negócios em outras áreas.
De acordo com Dobal, as soluções mais procuradas foram as que têm funcionalidades para gerenciamento de risco, fraudes e para análise e previsão de cenários futuros. Um comportamento que responde a questão sobre a manutenção dos investimentos e da previsão de receita do SAS, mesmo em meio à crise financeira internacional. "Seria leviano dizer que a crise não nos afetará, mas acreditamos que as empresas dedicarão recursos financeiros e esforços em soluções que as ajudem olhar para frente, simular e traçar cenários futuros", avalia ele.
A companhia fechou o ano com pouco mais de 150 clientes e prevê aumentar o quadro de funcionários no Brasil em 10%, saltando dos atuais 130 para 143 empregados, principalmente para reforçar a área de consultoria e serviços, que encerrou 2008 com as metas de 2009 já fechadas, segundo Dobal.
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