Faturamento do SAS cresce 5,2% no ano passado

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O SAS, fornecedor de soluções e serviços de inteligência analítica, encerrou 2010 com receita mundial de US$ 2,43 bilhões, o que representa um crescimento de 5,2% na comparação anual. O Brasil foi um dos que mais contribui para o resultado com aumento de 50% na receita com software e de 53% com a venda de novas licenças, o que coloca o país como a sétima maior operação mundial da empresa, considerando as novas vendas.
De acordo com Márcio Dobal, presidente do SAS para o Cone Sul (Brasil, Chile e Argentina), as expectativas para o Brasil neste ano são animadoras, principalmente no segmento de bancos chamados de segunda linha. "Vemos um grande oportunidade de vendas de aplicações de análise de risco de crédito para os bancos de médio porte", diz. Ele explica que o setor financeiro é hoje o responsável pela maior carteira do SAS, que tem como clientes praticamente todos os grandes bancos que operam no país, tais como Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, Caixa Econômica Federal, HSBC e outros.
Outro mercado no qual o executivo vê boa chance de crescimento é no de distribuidoras de energia elétrica. "No ano passado, conquistamos três novos clientes nessa área, a Endesa, Coelce e a Ampla, para as quais fornecemos uma ferramenta para a redução de perda de receita. E como o Brasil hoje tem cerca de 40 distribuidoras de energia, trata-se de um grande mercado potencial", conta ele, ao dizer que a meta para este ano é crescer 20% em novas vendas.
Dobal diz que a região das Américas foi responsável por 46% da receita total da empresa, seguida pela região formada pela Europa, Oriente Médio e África (chamada de EMEA), com 42%, e a região da Ásia-Pacífico, com 12%. Segundo ele, os mercados em desenvolvimento (Ásia, América Latina e Oriente Médio) registram crescimento de dois dígitos.

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