Intel desembolsa US$ 6,5 milhões para encerrar processo antitruste

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A Intel concordou em pagar US$ 6,5 milhões à Procuradoria Geral de Nova York para encerrar um processo antitruste aberto na Corte Distrital de Delaware. A fabricante de chip era acusada de monopólio no mercado de microprocessadores. De acordo com informações do The Wall Street Journal, o valor cobre apenas as custas processuais, cuja relevância foi reduzida pela Justiça americana no fim do ano passado.

Mesmo com a multa, a Intel não admitiu ter infringido a lei de proteção à concorrência. "Sempre afirmamos que as práticas de negócios da Intel são legais, a favor da competitividade e benéficas aos consumidores", diz a empresa em nota assinada pelo vice-presidente sênior e conselheiro geral, Doug Melamed.

O caso foi aberto por Andrew Cuomo, na época procurador geral de Nova York, hoje governador do estado. Para embasar o caso, foram anexados ao processo e-mails de executivos da Intel e clientes como, por exemplo, a Dell. Neles, há relatos de que a empresa teria pago quantias bilionárias a fabricantes de PCs na forma de propina a fim de garantir a exclusividade no uso de seus microprocessadores.

O procurador divulgou nota, por meio de sua assessoria de imprensa, na qual se diz desapontado pela decisão do júri e a multa aplicada à Intel. "Continuamos a acreditar que as alegações, feitas sob a gestão anterior, têm mérito, mas segundo a decisão da Corte, não há motivos para levar este assunto adiante”, diz o documento.

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