A CipherTrust, fabricante de soluções de hardware e software para segurança de mensagens eletrônicas, acaba de anunciar a inauguração de sua subsidiária brasileira. A meta da empresa, que vinha atuando no país por meio de representação comercial, é compor, já neste ano, uma carteira de 50 clientes no Brasil.
Para tal, a fabricante, que segundo a IDC detém 24% de participação no mercado mundial de appliances (equipamentos dedicados à segurança de mensagens), pretende montar uma forte estrutura de logística, suporte e marketing, com base em distribuidores, revendas e integradores de sistemas com presença nacional.
A CipherTrust, que já tem como clientes no Brasil nomes como Ipiranga e Nestlé, pretende firmar inicialmente parceria com cerca de 20 revendas no país. ?Nossa discreta atuação, até aqui, visava estabelecer contato com alguns clientes globais que possuem subsidiária no Brasil, e iniciar um trabalho de ?evangelização? sobre a tecnologia de appliances. Após essa fase de contato e reconhecimento, estamos certos de que o mercado brasileiro está pronto para assimilar nossa tecnologia de segurança em grande escala?, acredita Marcus Pinheiro, executivo que irá dirigir os negócios da CipherTrust no Brasil.
Na análise de Pinheiro, um dos fatores que contarão a favor da CipherTrust é a ausência de competidores com portfólio fim a fim em segurança e gerenciamento de mensagens, embora existam no mercado ofertas de itens isolados por parte de alguns fornecedores.
Segundo o executivo, a empresa vai replicar no mercado local a mesma estratégia desenvolvida lá fora, que ajudou a introduzir o conceito de appliance nos Estados Unidos e iniciou a disseminação pelo mundo. ?Mais do que bloquear mensagens de origens que emitem grandes volumes de e-mails, nossa tecnologia permite introduzir inteligência e controle neste aspecto vital para a produtividade, que é a interação entre pessoas no ambiente corporativo?, assinala Pinheiro.
Outro diferencial da CipherTrust, apontado pelo executivo, está na introdução de inteligência global para a proteção de sistemas particulares de mensagem. Ou seja: o emprego da análise de tráfego de 10 bilhões de mensagens ao mês, realizada de forma on-line pela rede TrustedSource, para a definição de medidas de proteção em nível da rede local.