Códigos de barras com defeitos, ou fora dos padrões recomendados pela GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação ? antiga EAN Brasil), geram perda de produtividade de, pelo menos, 26% nos pontos de check-out das lojas brasileiras de varejo, segundo estudo divulgado pelas entidade, nesta quinta-feira, 10/4. Numa loja com dez caixas, por exemplo, isso representa 4,6 horas perdidas por dia.
Para corrigir possíveis erros na impressão dos códigos, minimizando os transtornos ocasionados por isso, a GS1 Brasil lança, a partir de maio, o programa de Certificação de Códigos de Barras, que visa verificar e atestar a qualidade dos códigos aplicados a itens comerciais e unidades logísticas, com base em requisitos de negócios e em procedimentos e especificações técnicas internacionais, garantindo, assim, um melhor desempenho na captura de dados.
O Sistema GS1 é usado por milhões de empresas no mundo todo, nas áreas de varejo, saúde, embalagem, transporte, alimentação, têxtil, dentre outras. Cerca de cinco bilhões de códigos de barras são lidos por dia ao redor do mundo. O Brasil possui cerca de dois milhões de produtos codificados com essa ferramenta.
Outro fato preocupante, apontado pelo estudo é que se o código de barras não der leitura na primeira passagem, o operador de caixa leva, em média 23 segundos, para resolver o problema. Os resultados indiretos disso são: aumento das filas nos check-outs e piora no atendimento, gerando insatisfação dos clientes.
Além disso, a necessidade de passar várias vezes o produto pela leitora aumenta os riscos de um operador desenvolver LER (Lesão por Esforço Repetido).