O geomarketing – combinação de marketing com inteligência geográfica – tem ganhado cada vez mais importância entre empresas que pretendem expandir atividades e aprimorar a qualidade dos serviços. Por meio de um levantamento de informações estratégicas os gestores podem ter acesso a dados sobre densidade demográfica, renda per capita e até empresas concorrentes que estão situados dentro de uma determinada região. Identificar o tamanho do mercado, perfil do público alvo e comportamento de compra facilita a tomada de decisões, reduz riscos, e potencializa investimentos e resultados.
Assim, as soluções baseadas nesse conceito contribuem para que gestores de rede, marketing e vendas definam metas comerciais, alterem o mix de produtos ou mapeiem unidades de vendas com rendimentos abaixo ou acima do esperado.
Geomarketing além da expansão física de pontos de vendas
O geomarketing é associado à expansão de pontos de venda físicos, além de ser um fator que impulsiona as receitas de uma rede de lojas. Os pontos de venda físicos (PDVs) são bons exemplos de utilização do geomarketing destinado a otimizar a operação. Com ele é possível entender e acompanhar a evolução de aberturas e fechamentos de lojas. Também permite estimar as vendas dos concorrentes a partir de métricas e metodologias específicas para cada setor.
Segmentação ajuda o gestor a definir metas
Imagine, por exemplo, uma agência bancária. Essa unidade pode ser agrupada de acordo com o potencial de seu mercado regional, perfil de prospects, tamanho das empresas ao seu redor, e assim por diante. Ou seja, ao segmentar um PDV, o administrador classifica esse estabelecimento de acordo com as características mercadológicas de uma região. Por isso, não há dúvidas de que, muito em breve, o geomarketing deve se tornar imprescindível no mundo corporativo, por oferecer uma visão macro do ambiente mercadológico que leva à identificação de oportunidades de negócios e outras fontes de lucro.
Gabriel Teixeira, sócio-fundador da Unitfour.