Brasileiros temem usar celular para transações on-line

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Apenas 2% dos brasileiros utilizam o celular para transações on-line, enquanto outros 11% consideram a possibilidade de lançar mão do aparelho para esse fim. A grande maioria, porém, não pensa em usar um dispositivo móvel para transações on-line (67%) ou não dispõe do equipamento apropriado (21%).

As revelações constam da segunda edição do ?Índice de Segurança Unisys para o Brasil?, pesquisa realizada por telefone com 1,5 mil pessoas na faixa etária de 18 a 60 anos, selecionadas aleatoriamente nas principais regiões metropolitanas do país.

O estudo da Unisys indica que, para a maioria dos brasileiros, os celulares e PDAs não são meios seguros para fazer transações financeiras pela web. Juntas, as classificações ?muito seguros? e ?razoavelmente seguros? chegam a somente 13%. Outros 39% avaliam como ?não muito seguros? e na opinião de 43% eles ?não são seguros?. À medida que aumenta a faixa etária, a idéia de uso de dispositivos móveis como meio seguro para a realização de transações on-line diminui.

Na comparação com as operadoras de telefonia (11%) e as lojas virtuais (4%), os bancos e outras instituições financeiras (63%) são quase sempre vistos como os mais seguros para a realização de transações on-line com dispositivos móveis. Contudo, 13% dos entrevistados acham que nenhum desses provedores de serviços assegura a proteção necessária para esse tipo de transação.

Um número consideravelmente maior de pessoas com escolaridade mais elevada (72%) acredita que os bancos oferecem os meios com mais segurança para transacionar pela internet.

De acordo com o levantamento, os homens (12%), os mais jovens (15%) ? especialmente entre 18 e 24 anos ? e aqueles com nível universitário (17%) têm maior probabilidade de usar um dispositivo móvel para fazer transações pela internet.

As entrevistas foram feitas entre 10 e 24 de março deste ano, em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza. O levantamento, conduzido pela ICR (Independent Communications Research) para a Unisys, incluiu domicílios das classes A, B e C.

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