Atuante no segmento de lentes oftálmicas, a Essilor Brasil, pertencente ao Grupo Essilor International, com objetivo de garantir a segurança de dados e padronizar a plataforma de segurança da corporação, adotou a tecnologia da Palo Alto Networks e implementou 10 firewalls da próxima geração nas unidades brasileiras e também nos escritórios da América Latina, uniformizando o ambiente de proteção de dados – dois appliances em São Paulo (data center principal), dois no Rio de Janeiro (data center secundário) e outros seis em países da região Latam.
Interessada em integrar os serviços de infraestrutura de segurança (Firewall, VPN, Content Filtering), a Essilor Brasil deu inicio ao processo de implementação dos firewalls em 2011, quando a equipe de TI da filial brasileira participou do evento "ISS – Infrastructure Shared Service 2011", organizado anualmente pela equipe de TI da matriz da companhia, na França, e recebeu a recomendação para adotar a solução.
De acordo com Daniel Saboia, gerente de ISS da Essilor para a América Latina, cada país tinha um cenário e estávamos iniciando um movimento de ter uma solução global, que fosse padrão no mundo inteiro, trazendo, entre outros benefícios, maior mobilidade nas constantes viagens dos executivos ao redor do mundo. Assim, independentemente do lugar onde o executivo atue, as regras e políticas de segurança e de acesso locais continuam sendo respeitadas com uma só credencial.
Entretanto, como a multinacional apenas recomendou a solução (sem impor a instalação imediata), a equipe de Saboia decidiu esperar pelo início das operações da Palo Alto Networks no Brasil para dar início a uma prova de conceito (POC). "Financeiramente não compensava para a empresa importar o produto – por conta dos altos impostos, além da falta de capacitação e serviço local", explica Saboia.
Em 2012, a Palo Alto Networks passou a operar no Brasil e – após um teste comparativo com outras duas fabricantes líderes do mercado, além da solução que já possuíam – a Essilor Brasil decidiu instalar a plataforma da Palo Alto Networks. "Utilizamos critérios comparativos como investimento, despesas, retorno do investimento, qualidade no suporte, capacitação local, características técnicas (análise de aplicativo e seu conteúdo, integração, administração, performance, etc), entre uma série de outros requisitos", relata Saboia.
Para Saboia, no critério preço, a Palo Alto Networks ficou praticamente empatada com uma das fornecedoras, mas no final ganhou o projeto devido à tecnologia de análise de conteúdo, aos recursos de mobilidade global e à simplicidade da política de gerenciamento. "As políticas de segurança locais e da matriz passaram a ser respeitadas – devido ao fato do Brasil aderir a uma plataforma que já estava sendo usada pelos outros países. Após a implantação do serviço no Brasil, começamos a padronizar a América Latina. Hoje, toda a região Latam é atendida pela solução Palo Alto Networks, recomendada pelo 'ISS IT Standards' da Essilor", completa.
A diminuição de gasto com upgrade de link interno e Internet é destacada pelo gerente de ISS da Essilor para a região Latam. Isso possibilitou que a política de segurança da companhia se tornasse efetiva e – com um tráfego mais saudável na rede – o consumo de banda diminuiu. Há dois anos não precisamos fazer upgrade de Internet, nem de links internos", explica. Só essa economia já garantiu o retorno sobre o investimento (ROI) em 24 meses.
Ele também enfatizou que, além de ocupar menos espaço físico e gastar menos energia, a unificação da plataforma fez o número de chamados de suporte técnico cair pela metade graças ao gerenciamento unificado da rede, deixando a equipe de TI livre para atuar em novos projetos e atividades por melhorias. A unificação significou trocar seis equipamentos de outro fabricante – dois VPNs, dois WebFilter e dois Firewalls – por dois appliances de alta disponibilidade instalados no CPD do Rio de Janeiro. "Em vez de ter um contrato de manutenção para cada componente, como ocorria antes da instalação da plataforma da Palo Alto Networks, a Essilor Brasil passou a ter apenas um", finaliza Saboia.