Apesar de ser vista com restrições por alguns analistas de mercado, a política agressiva de aquisições da Cisco tem prosseguido e, ao que tudo indica, contribuído para o seu desempenho financeiro, que voltou a apresentar extraordinária rentabilidade e robusto fluxo de caixa no quarto trimestre do ano fiscal de 2005, encerrado em 30 julho.
Os resultados apresentados pela empresa ontem 9 mostram que as vendas líquidas mundiais no período totalizaram US$ 6,6 bilhões, um crescimento de 11,1% em comparação aos US$ 5,9 bilhões alcançados no mesmo trimestre do ano passado.
As receitas líquidas, segundo o US GAAP (princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos), foram de US$ 1,5 bilhão, ou US$ 0,24 por ação, teve apenas um ligeiro crescimento em relação aos US$ 1,4 bilhão, ou US$ 0,20 por ação, obtidos no quarto trimestre de 2004.
De todo modo, as vendas líquidas acumuladas no ano fiscal de 2005 ficaram em US$ 24,8 bilhões, perfazendo um crescimento de 12,5%em relação a 2004, quando a empresa faturou US$ 22 bilhões. Isso representou um crescimento expressivo no valor dos papéis da empresa que saltou de US$ 0,62 em 2004 para US$ 0,87 em 2005.
Durante o quarto trimestre, a Cisco completou a aquisição de nada menos que seis empresas: a FineGround Networks, M.I. Secure Corporation, NetSift, Sipura Technology, Topspin Communications e Vihana. ?O fechamento do quarto trimestre marca não somente um grande desempenho operacional da companhia, mas demonstra um avanço de nossa estratégia de atuação?, disse o presidente e CEO da Cisco, John Chambers, ao apresentar o balanço.
