No mês de julho, foram apreendidos aproximadamente 180 mil CDs contendo programas falsificados. O confisco dos softwares ilegais foi resultado de 50 ações realizadas durante o mês, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), a Business Software Alliance (BSA) e a Entertainment Software Association (Esa).
Além disso, foram retirados do ar 29 sites que comercializavam softwares piratas e cerca de 2 mil anúncios destinados à divulgação do comércio de produtos ilegais. As entidades registraram mais de 180 contatos, por e-mail e telefone, sendo 22% relacionados a denúncias contra pirataria. Como conseqüência, a BSA enviou 331 notificações às companhias infratoras, que resultaram em nove ações extrajudiciais.
O balanço destaca a ação realizada pela 1ª Delegacia de Polícia Seccional Centro, de São Paulo. Durante uma operação em um centro comercial localizado na Avenida Paulista, a equipe apreendeu cerca de 18 mil CDs com programas de computador piratas. Os responsáveis pelos estabelecimentos foram encaminhados à delegacia para prestar depoimentos e responderão pelo crime de falsificação.
?Registramos um aumento de 200% do número de CDs apreendidos, em relação ao mês anterior. Isso reflete todo o empenho do governo, das autoridades e da iniciativa privada em coibir essa prática ilegal que assola o país?, declara o coordenador do Grupo de Trabalho Antipirataria da ABES, Emílio Munaro.
Para o segundo semestre, a entidade continuará o programa lançado no fim do ano passado de capacitação de policiais na identificação de softwares piratas. A iniciativa, que já passou por 15 cidades e treinou cerca de 1,2 mil agentes, acontecerá em mais 22 localidades, com o objetivo de atingir mais 3 mil policiais.