A Lexmark mantém seu foco na expansão da estratégia iniciada em 2008, quando a empresa decidiu deixar em segundo plano a produção de impressoras e concentrar esforços em negócios corporativos, com soluções de serviços e software, como gestão e impressão de documentos. Neste contexto, o CEO da Lexmark, Paul Rooke, visitou o Brasil, o maior mercado da empresa – e de TI – na América Latina, e abordou como será a atuação da empresa no país a partir dessa diretriz.
Por aqui, o foco de atuação são as mil maiores empresas. Além disso, a Perceptive Software, empresa comprada pela Lexmark no ano passado, tem um papel importante nesta estratégia. Antes baseada apenas nos Estados Unidos, a Lexmark montou equipes da Perceptive em alguns países da Europa e também no Brasil, onde ainda prevê a contratação de dois especialistas em engenharia. Além da Perceptive, o país recebeu e continuará a receber investimentos na expansão de seus produtos e no aumento da força de vendas.
A Lexmark não descarta também a possibilidade de manter as aquisições para reforçar o modelo de negócio na área de soluções e softwares. "Tivemos um crescimento sólido e temos dinheiro em caixa, por isso, novas aquisições fazem parte de nossos planos", afirmou Rooke.
Rooke destacou que as novas soluções da empresa em software levam em consideração as tendências globais do mercado, em especial a integração de diversos dispositivos e a computação em nuvem para reestruturar o conteúdo das empresas. Segundo um relatório do Gartner, 80% dos documentos, arquivos e informações das empresas não possuem uma estrutura, e 90% é deficiente em gestão. As soluções de negócio da Lexmark visam atingir este mercado para continuar com os níveis de crescimento.
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