Investimento em TIC ajuda Beneficência Portuguesa a qualificar risco no Pronto Atendimento

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No início deste ano, o Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo concluiu a primeira fase de implantação do sistema de prontuário eletrônico no Pronto Atendimento (PA). Iniciada em dezembro de 2009 a adoção do software Alert Edis tem como objetivo atender a urgências de forma eficiente, reduzindo o tempo de espera e triagem dos pacientes.
O novo sistema faz parte dos investimentos em TIC do complexo hospitalar, responsável por uma média 67 mil atendimentos por ano no Pronto Atendimento. O alto volume de atendimento fez com que o projeto de implantação do prontuário eletrônico começasse por esta área. O investimento na modernização de TI já passa dos R$ 15 milhões. "O Beneficência Portuguesa de São Paulo sabe da importância da Tecnologia da Informação em todas as áreas da Instituição e o quanto ela pode otimizar os procedimentos hospitalares e administrativos da Organização. Por isso, a área atua de forma estratégica alinhada com o Plano Diretor do Complexo Hospitalar", afirma Wladinei Avanzi, gerente de TI do hospital.
Desenvolvido pela Alert Life Sciences Computing, o software Alert Edis permite que em uma primeira etapa os pacientes sejam classificados de acordo com o risco. Este sistema se baseia no Protocolo de Manchester, cuja finalidade clínica é classificar a gravidade de cada caso que chega ao Pronto Atendimento. A implantação do Protocolo de Manchester – classificação de risco – é utilizado em âmbito mundial, de acordo com cinco cores: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. Trata-se de uma metodologia de trabalho implementada em Manchester (Inglaterra) em 1997 e amplamente divulgada no Reino Unido, tendo sido expandida sua aplicação para vários outros países como Portugal, Suécia, Holanda, Espanha e Brasil.
O sistema utiliza um protocolo clínico que permite classificar a gravidade da situação de cada doente que recorre ao Serviço de Urgência sem, no entanto, realizar diagnóstico. "O paciente chega ao Pronto Atendimento e recebe uma classificação por urgência identificada por cores. Essa informação é passada para a priorização do atendimento. Posteriormente, os dados são encaminhados para a parte interna do Pronto Atendimento, também com atendimento informatizado. Os registros médicos alimentam o mesmo banco de dados. O sistema possui um fluxo de trabalho predefinido com o papel de cada um dos colaboradores participantes do atendimento, como se fosse uma cadeia automática adaptada às competências de cada nível de profissional envolvido. Todos os processos do programa são informatizados", explica Avanzi.
Em uma planilha no sistema é possível visualizar todos os pacientes e sua classificação de risco no Pronto Atendimento; médicos e enfermeiros que os assumiram; sua localização na planta física; tipo de convênio; dentre outros dados que possam ser convenientes para o atendimento. Para utilizar a solução, os colaboradores tiveram um treinamento fornecido pela própria Alert, com carga horária média de 8 horas para cada grupo de profissionais.
A Alert Life Sciences Computing informa que os acessos ao banco de dados do sistema são controlados por biometria, o que garante a segurança das informações de cada paciente. Além disso, o sistema permite a rastreabilidade do paciente e se está sendo encaminhado de forma correta para as áreas competentes de acordo com o processo, garantindo mais segurança para o hospital e pacientes.

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