Empresas representativas em seus ramos de atuação, não é de hoje, demonstram preocupação em estreitar os laços com seus clientes. Mas em que termos de manter o relacionamento com o público? Por meio da construção de identificação com a marca? Buscando fidelidade? Sim, tudo isso e mais um pouco. Ou melhor, tudo isso e muito mais.
Para além de fidelizar, há um movimento em curso entre grandes players a fim de obter a lealdade de seus clientes. Programa de lealdade não é um termo muito utilizado no Brasil, mas já percebemos sua incorporação em diversos segmentos.
Entre os clientes que já partilham dessa nova concepção, estão multinacionais como Peugeot e Jeep, e, ainda, corporações emblemáticas em suas atividades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, Unimed, de Santa Bárbara/SP, Sicoob Coopsef e APVS.
A oferta de vantagens e benefícios ainda é muito associada a clube de benefícios propriamente dito, ou a clube de fidelidade. Contudo o conceito de lealdade é mais profundo, é a partir dele que as organizações tendem a, de fato, manter clientes em sua base, com laços de proximidade.
Trabalha-se com a conotação de lealdade porque ser leal está ligado a ser promotor, ser fã da sua marca. Portanto, programas de lealdade constroem comunidades, e não apenas acesso a vantagens e benefícios. Em um cenário no qual, de um lado, tem-se um mercado competitivo e, de outro, um consumidor mais consciente, a lealdade é decisiva, é o novo plus do mercado. Lealdade para fidelizar.
Aluisio Diniz Cirino, CEO da Lecupon.