A Cargo X, logtech que oferece serviços de gestão e operação de transporte, fechou uma parceria com a Ambev para fazer a compensação de CO2 emitidos na atmosfera pelos caminhões que fazem o transporte de malte. Por meio da ação, todo o CO2 será compensado pela Cargo X.
A questão do mercado de carbono tem sido debatida pelo Senado, por meio da Comissão de Meio Ambiente (CMA), para que seja feita sua regularização no Brasil. Está em pauta o Projeto de Lei 412/2022, que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), previsto na Lei 12.187, de 2009, que instituiu a Política Nacional de Mudança Climática.
Atualmente, dados do setor indicam que 60% de todos os produtos transportados no Brasil são feitos pelos modais rodoviários. O modelo de negócio da Cargo X possibilita reduzir a capacidade ociosa dos caminhões que transitam pelo país. As rotas sinérgicas da empresa proporcionam redução na intensidade das emissões de carbono por minimizar o número de caminhões transitando vazios.
"Com o apoio da Ambev, desde julho iniciamos a operação para calcular as emissões de CO2 na transferência de malte originado no porto de Cabedelo, na Paraíba. Toda essa emissão, graças ao projeto, é 100% compensada pela Cargo X", explica Fábio Lobo, Diretor de Operações da Cargo X.
Até 2,2 mil toneladas compensadas
No primeiro mês de operação, foram 371 toneladas de CO2 compensadas. A parceria continuará por todo o ano de 2023 e a projeção é compensar até 2,2 mil toneladas de CO2 até dezembro.
"Temos uma agenda sólida de ESG em andamento. Entre as nossas ambições, temos a missão de reduzir em 25% a intensidade de emissões de carbono na cadeia de valor. Sabemos que, para isso, precisamos abrir o olhar para parcerias e iniciativas, como a firmada com a Cargo X, que possibilita novos caminhos e nos ajuda a impactar positivamente nosso ecossistema e meio ambiente", explica Caio Miranda, Diretor de Sustentabilidade da Ambev.