O WikiLeaks negou na quinta-feira, 9, qualquer envolvimento da organização com o Anonymous, grupo de hackers que vem atacando os sites considerados seus "inimigos". Em comunicado, WikiLeaks, site que tem vazado documentos oficiais confidenciais da diplomacia americana, afirma que jamais esteve em contato com o grupo ou foi avisado sobre quaisquer de suas ações.
De acordo com o post, assinado pelo segundo homem do WikiLeaks, o jornalista islandês Kristinn Hrafnsson, a organização "não condena e nem apoia" as ações do Anonymous, apenas considera que eles são reflexo da opinião pública sobre os ataques que o WikiLeaks vem sofrendo. Hrafnsson nega veementemente qualquer ligação dos funcionários de sua organização com o grupo de hackers e com a Operation Payback, como foram chamadas suas ações.
Em resposta, o Anonymous declarou, em comunicado enviado a blogs e alguns órgãos da imprensa internacional, que, de fato, não está formalmente ligado ao WikiLeaks, mas sustenta que eles "lutam pelo mesmo ideal". Os hackers se dizem contra a censura e exigem transparência, e, por isso, avisam: a rede de microblogs Twitter, que bloqueou as contas do WikiLeaks e do próprio Anonymous, será o próximo alvo de um ciberataque, que deve acontecer nos próximos dias.
- Payback