Empresas vêem SOA como meio para reduzir custos e agilizar negócios, diz estudo

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Estudo da empresa de pesquisas GCR Custom Research e encomendado pela BEA Systems aponta que o conceito de arquitetura orientada a serviços (SOA está envolvendo desde projetos de departamento até iniciativas empresariais mais complexas. Cerca de 50% dos entrevistados ? de um universo de 150 ? afirmaram gastar mais de US$ 1 milhão de dólares para estar em dia com a implantação do conceito ? o que explica o porquê de serem os CIOs os maiores responsáveis pelo financiamento da estratégia de adoção da arquitetura.

A pesquisa revela também que, enquanto na Europa as empresas enxergam SOA como meio para redução de custos em TI, as companhias norte-americanas buscam ampliação da agilidade de seus negócios. Globalmente, 20% dos entrevistados têm expectativa de cortar gastos nos 12 primeiros meses pós-adoção de SOA. O estudo aponta, ainda, sério comprometimento por parte das empresas com investimentos em treinamento e desenvolvimento de habilidades para atingir o máximo de expertise interno.

A análise mostrou, também, que 59% do capital aplicado ao SOA advêm do orçamento de projetos já existentes ? o que sugere um forte comprometimento em agregar valor de negócios e de resultados ao conceito. Além disso, enquanto 40% dos gastos com a arquitetura são de infra-estrutura, 54% são destinados a treinamentos e novas contratações, apontando que as companhias estão trabalhando para se tornar auto-suficientes na tecnologia.

Para a pesquisa foram entrevistados tomadores de decisão dentro de importantes empresas globais, incluindo companhias com renda anual superior a US$ 1 bilhão. O questionário buscou determinar o andamento, escopo, progresso e natureza das iniciativas de TI.

"Nossa experiência mostra que o perfil das iniciativas de SOA no Brasil está mais alinhado ao comportamento norte-americano, principalmente nas indústrias de telecom e finanças. No entanto, a questão de redução dos custos de desenvolvimento e manutenção também é fundamental na justificativa econômica dos projetos", diz Marcos Pupo, diretor geral da BEA no Brasil.

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