A implantação de assinatura digital nos laudos laboratoriais é um dos objetivos do Sindicato dos Laboratórios de Patologia, Pesquisa e Análise Clínicas de Minas Gerais (Sindlab), entidade que representa cerca de 1,5 mil laboratórios privados e públicos no estado. Os sistemas de informação dos laboratórios estão defasados, por isso há grande interesse na certificação digital para garantir segurança das operações realizadas via internet.
O presidente do Sindlab, Humberto Marques Tibúrcio, se reuniu na última quarta (9/1) com o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Renato Martini, e a coordenadora geral de Normalização e Pesquisa, Viviane Bertol. Ficou acertado que em fevereiro o ITI realizará, em parceria com outras entidades, uma oficina em Belo Horizonte para apresentar o sistema da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) aos profissionais da área.
Também foi discutido na reunião o fato da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criarem resoluções que obrigam o uso dos certificados digitais pelos laboratórios. A ANS, por exemplo, já implantou o TISS (Troca de Informação em Saúde Suplementar), programa que determina os padrões e as regras para fazer o registro e intercâmbio de dados entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços da área.
A renovação das carteiras profissionais também ganhou destaque na reunião. Os conselhos de farmácia, medicina e biomedicina emitem essas carteiras, que se fossem documentos eletrônicos permitiriam a assinatura digital de laudos.