A reformulação promovida pela Cisco em sua linha principal de hardware de rede impulsionou os resultados financeiros do segundo trimestre do ano fiscal de 2015, encerrado em 24 de janeiro. O lucro líquido subiu 68%, saltando de US$ 1,4 bilhão um ano antes para US$ 2,4 bilhões. Isso apesar dos custos associados às demissões realizadas recentemente pela companhia. A receita aumentou 7% no período fiscal, para US$ 11,9 bilhões contra US$ 11,2 bilhões registrados em igual período do exercício fiscal anterior.
O lucro líquido no acumulado dos primeiros seis meses do ano fiscal foi de US$ 4,2 bilhões, na comparação com os US$ 3,4 bilhões obtidos em igual período do exercício anterior. Já a receita contabilizou US$ 24,2 bilhões ante US$ 23,2 bilhões registrados no primeiro semestre do ano fiscal de 2014.
A Cisco explica no informe de resultados que seu Conselho de Administração definiu o pagamento de um dividendo trimestral de US$ 0,21 por ação ordinária — o que representa um aumento de dois centavos de dólar sobre os dividendos do trimestre anterior —, que será pago em 22 de abril a todos os acionistas registrados na data fechamento, que é 2 de abril.
"Este foi um bom trimestre para começar como CFO", afirmou Kelly Kramer, diretor financeiro que assumiu o cargo recentemente. "O negócio está bem e estamos animados com as oportunidades que temos pela frente. Nosso crescimento da receita e aumento do ganho por ação [EPS, na sigla em inglês], nos permite continuar a retornar aos acionistas US$ 2,2 bilhões no segundo trimestre fiscal e continuamos comprometidos com o retorno de pelo menos 50% do nosso fluxo de caixa livre anualmente."
Para o atual trimestre, a Cisco prevê crescimento da receita de 3% a 5% e um aumento do dividendo em 10,5%.
Os resultados agradaram os investidores e as ações da companhia saltaram 6,39%, negociadas a US$ 28,65 no after-hours trading da Nasdaq, negociação após o fechamento da bolsa de tecnologia.