Windows Phone só será maioria do portfólio da Nokia em 2013

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Mais detalhes sobre a parceria entre a Nokia e a Microsoft foram revelados hoje no capítulo sobre "Fatores de Risco" do relatório anual Form-20F 2010 entregue pela fabricante finlandesa à comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos (SEC) nesta sexta, 11. Segundo o documento, o Windows Phone só estará presente na maioria dos smartphones do portfólio da Nokia em 2013: "Esperamos que a transição para o Windows Phone como nossa plataforma primária de smartphones leve cerca de dois anos".
O fato é que a parceria com a Microsoft ainda precisa ser concretizada. O acordo ainda não foi assinado. E a ideia de desenvolver inovações e customizações na plataforma Windows Phone como forma de diferenciação dos equipamentos Nokia dos demais fabricantes que também usam o sistema operacional pode não ser suficiente para garantir um bom posicionamento de mercado. Entre os riscos do negócio, o documento cita: "Nossa expectativa de transição para a plataforma Windows Phone pode se mostrar longa demais para competirmos efetivamente no longo prazo no mercado de smartphones dados os constantes desenvolvimentos das plataformas de smartphones concorrentes".
A Nokia pretende continuar investindo na plataforma Symbian durante esse período de transição, com aprimoramentos de hardware e de interface com o usuário. É uma "oportunidade para reter e migrar a base instalada de aproximadamente 200 milhões de handsets Symbian para smartphones Nokia Windows Phone". A expectativa da fabricante é vender ainda cerca de 150 milhões de aparelhos Symbian nos próximos anos.
MeeGo e tablets
Paralelamente, a Nokia continuará desenvolvendo, em conjunto com a Intel, a plataforma MeeGo com ênfase numa exploração de mercado de longo prazo e a expectativa é de que o primeiro modelo baseado no novo sistema operacional seja lançado até o final de 2011.
Outro fator que pode prejudicar a Nokia no futuro é a ausência da fabricante no mercado de tablets: "Atualmente não temos tablets em nosso portfólio de produtos móveis, o que pode resultar na incapacidade de competir efetivamente nesse segmento de mercado no futuro ou na renúncia dessa oportunidade de crescimento potencial no mercado móvel". A Nokia, entretanto, não menciona se investirá nesse segmento.

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