Lenovo tranquiliza operários da fábrica da IBM na China e afasta possibilidade de corte nos salários

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A Lenovo está tentando tranquilizar os trabalhadores da fábrica da IBM na cidade de Shenzhen, localizada na região Sudeste da China, que seus salários não serão reduzidos, mesmo depois de completar a aquisição do negócio de servidores low-end da gigante de tecnologia, pelo qual pagou US$ 2,3 bilhões.

Na semana passada, mais de mil trabalhadores da fábrica chinesa da IBM entraram em greve por estarem preocupados que a Lenovo poderá reduzir custos, cortando seus salários. A fabricante chinesa assinou o acordo de compra com a IBM em janeiro e ainda está aguardando as aprovações regulatórias de praxe.

"Para assegurar uma transição suave, estamos empenhados em fornecer oportunidades para todos os funcionários da fábrica de servidores x86 da IBM que serão transferidos para a Lenovo, sem qualquer redução dos seus salários ou benefícios", disse a companhia chinesa em um comunicado em seu site.

Alguns grevistas da fábrica de Shenzhen dizem que a IBM não está oferecendo indenização suficiente para aqueles que pretendem sair, e aqueles que planejam ficar se dizem preocupados com a possibilidade de corte em seus salários, segundo informa o The Wall Street Journal. Estima-se que, com a conclusão da compra da divisão de servidores, cerca de 7,5 mil funcionários da IBM, espalhados por mais de 60 países, passarão para a empresa chinesa.

A Lenovo, que já havia comprado a divisão de PCs da IBM em 2005, tornou-se a maior fabricante mundial de PC no ano passado, superando a HP. A aquisição do negócio de servidores da IBM faz parte da estratégia da comlanhia chinesa de diversificar seus negócios para além PCs — um passo necessário, segundo analistas, dada a fraca demanda para desktop e notebooks em todo o mundo. Em janeiro, a Lenovo também anunciou um acordo US$ 2,91 bilhões para adquirir a Motorola Mobility do Google.

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